São Julião receberá R$ 244,3 mil da Justiça para atuar como hospital de retaguarda no combate ao coronavírus

Hospital São Julião vai receber R$ 244.346,00 de penas pecuniárias para atuar como hospital de retaguarda no combate ao Covid-19, propiciando a criação de novos leitos e compra de equipamentos. Decisão foi dada nessa quarta-feira (1º) pelo Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, por meio da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande.

Pedido foi formulado pelo hospital, visando a compra de equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde e a criação de novos leitos, além de recursos para recompor danos sofridos em razão do furto de fios de cobre e de fios de cobre e equipamentos do poço artesiano que abastece a unidade, ocorrido no dia 25 de março. Os fios de cobre furtados são caros, específicos, por isso difíceis de encontrar.

Hospital São Julião não está atendendo casos de Covid-19, porque a estrutura do hospital não possibilita isso. Contudo, ele está funcionando como uma retaguarda do Hospital Regional e dos postos de saúde que estão atendendo os casos de Covid-19. O fluxo de pacientes que não estão com coronavírus, mas que também precisam de atendimento, são direcionados ao São Julião.

Decisão que acatou a liberação dos recursos para o projeto do hospital levou em consideração a relevância da iniciativa da instituição de saúde no combate ao Covid-19, “cujo contágio é extremamente veloz, resultando em medidas de isolamento social e no campo da saúde pública, na eleição de hospitais de referência para atuar de forma focada no atendimento dos infectados. E justamente neste ponto é que atua o Hospital São Julião (retaguarda), recebendo pacientes que não podem ser atendidos nas unidades de referência do Covid-19 ante o risco de contaminação, que tem atingindo inclusive os profissionais de saúde atuantes naquelas unidades”.

POLÍCIA MILITAR

Além do recurso para o Hospital São Julião, foram liberados outros R$ 118.800,00 para o Primeiro Batalhão da Polícia Militar de Campo Grande adquirir luvas, máscaras e álcool em gel que serão utilizados pelos policiais.

“É indubitável o papel da polícia militar no combate à disseminação do vírus, pois se tratam de profissionais atuantes em serviço essencial (segurança pública), que precisam trabalhar protegidos, sem correr riscos, nem oferecer riscos à sociedade”, diz a decisão judicial.

(Correio do Estado)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.