Por erro de equipe, bebê sofre queimaduras em incubadora de hospital

Supostamente por erro da equipe de enfermagem, gêmeo recém-nascido sofreu queimaduras graves ao ser colocado na incubadora da maternidade do HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados). O caso ocorreu no dia 19 deste mês na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, localizada a 251 km de Campo Grande.

Depois de passar quase uma semana internado no próprio Hospital Universitário, o bebê foi transferido sábado (25) para a ala de queimados da Santa Casa da Capital, onde permanece acompanhado pela mãe. O outro gêmeo, com problemas respiratórios, continua internado em Dourados.

Na segunda-feira (27), o erro da equipe que colocou em risco a vida do bebê foi denunciado pelo pai, Sidnei Ferreira, à ouvidora da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), responsável pela administração do HU-UFGD.

A advogada Rosa Medeiros Bezerra, que representa a família, disse que os pais do bebê vão procurar a Polícia Federal para fazer representação criminal contra o hospital.

Na denúncia à ouvidoria, Sidnei Ferreira conta que sua esposa, grávida de gêmeos, deu entrada na maternidade HU-UFGD no dia 19. O primeiro bebê nasceu de parto normal, mas foi preciso procedimento de cesárea retirar o segundo bebê.

“Subimos no elevador com o primeiro bebê nos braços e ele estava perfeitinho. Acompanhei o parto do segundo bebê e ocorreu tudo bem. Algum tempo depois, o médico veio e me disse que o primeiro bebê teve um ‘queimadinho’, ia passar um remédio e iria ficar tudo bem”, afirma o pai dos gêmeos.

“Pensei que era algo simples, mas quando fui ver, ele estava todo queimado. Questionei o médico e ele explicou que houve um erro da equipe da maternidade e colocaram o bebê na incubadora que estava muito quente e acabou queimando o bebê”, relata Sidnei na denúncia à ouvidoria da Ebserh.

 

Segundo ele, a mãe dos gêmeos seguiu para Campo Grande sem receber medicação por conta da cirurgia e abalada, com medo do que poderia acontecer com o outro bebê que permaneceu em Dourados. “Hoje, estou me desdobrando pra acompanhar o meu filho aqui, cuidar dos outros filhos que estão em casa e ainda tenho que acalmar minha esposa que está em Campo Grande, sem conhecer ninguém”. (CAMPO GRANDE NEWS)

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