Por CoronaVac, técnicos do Butantan e da Saúde fazem reunião nesta 3ª feira

Técnicos do Instituto Butantan, de São Paulo, têm nesta 3ª feira (20.out.2020), em Brasília, reunião com representantes do Ministério da Saúde para apresentar os resultados dos testes com a CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.

O presidente do instituto, Dimas Covas, disse que foi “convocado” a participar do encontro, e que há “uma sinalização muito positiva” por parte do governo federal para que o imunizante seja disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O entendimento com o ministério está acontecendo de forma muito positiva. Esperamos que essa vacina seja incorporada ao nosso PNI [Programa Nacional de Imunização] e que possa estar disponível o mais rapidamente possível“, afirmou Dimas Covas nesta 2ª feira (19.out).

O encontro antecede reunião do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres. O encontro será realizado nesta 4ª feira (21.out.2020) e tem como principal pauta a liberação de R$ 92 milhões do governo federal para a fábrica do Instituto Butantan produzir a vacina chinesa.

O governo paulista apresentou no início desta semana resultados da 3ª e última fase de testes da CoronaVac. Segundo os estudos, 35% dos 9.000 voluntários tiveram reações leves, como dor no local da aplicação, e nenhum efeito colateral grave durante os testes. O resultado representa que a vacina tem “excelente perfil de segurança“, de acordo com Dimas Covas. “É a vacina mais segura, no momento. Não no Brasil. No mundo“.

Para ser aplicada em massa no Brasil, a CoronaVac precisa do registro da Anvisa. A agência aguarda o recebimento do dossiê sobre a eficácia do imunizante e está em contato com a agência de vigilância chinesa –além das autoridades paulistas. Uma vez recebida toda a documentação, a Anvisa dá prazo de 60 dias para concluir a análise de todos os dados e autorizar o registro.

Os testes com a CoronaVac no Brasil são realizados desde julho com 13.000 voluntários em São Paulo e mais 6 Estados, bem como no Distrito Federal. As doses são aplicadas em profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Ainda neste mês os testes serão expandidos também para idosos, gestantes e portadores de doenças preexistentes.

O governo de São Paulo espera ter já em dezembro 46 milhões de doses da vacina, quantidade suficiente para vacinar toda a população do Estado. Doria diz que a imunização será obrigatória no território paulista.

 

fonte: Poder360

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