ORMETÀ: STF decide que Jamil Name ficará preso em Campo Grande

Liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, autoriza Jamil Name, 81, a ficar preso preventivamente em presídio estadual, em Campo Grande. Name é acusado pelo Gaeco (Grupo de Apoio Especial na Repressão ao Crime Organizado) de chefiar grupo de extermínio e milícia armada na Capital.

As informações são do portal do jornal Correio do Estado.

Name está preso desde novembro do ano passado na penitenciária federal de Mossoró (RN) após ser um dos alvos da operação Ormetà.

O ministro Marco Aurélio julgou habeas corpus impetrado pela defesa de Name sobre ação que julgava conflito de competência entre a execução penal de Mossoró (RN) e o juiz da execução de Campo Grande.

“Defiro a liminar, para restabelecer, até o julgamento final deste habeas, a decisão do Juízo Corregedor da Penitenciária Federal em Mossoró/RN, por meio da qual determinado o retorno do paciente ao Estado de origem. 4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República. 5. Publiquem”, decidiu o ministro do STF na noite desta sexta-feira (05), conforme o Correio do Estado.

Na unidade federal do Rio Grande do Norte também estão, além do filho de Name (Jamil Name Filho), os policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo (aposentado) e Márcio Cavalcanti, e o guarda municipal Marcelo Rios apontados como ligados diretamente à organização criminosa. Outros suspeitos (mais de dez) estão presos em penitenciárias estaduais.

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