Operação Hades desmantela redes do tráfico em 17 estados, com 15 prisões em MS

Nacionalmente, Operação cumpriu 307 mandados contra organizações | Créditos: Divulgação PCMS

 

No âmbito da Operação Hades, deflagrada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), 15 indivíduos foram presos em Mato Grosso do Sul, como parte de uma ação coordenada que visa desbaratar organizações criminosas envolvidas em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A operação abrangeu 17 estados brasileiros.

A investida, resultado de extensivas investigações conduzidas pela Polícia Civil de Alagoas em colaboração com a SSP, teve início em março de 2021. A operação concentrou-se em desmantelar grupos que operam no tráfico de drogas em larga escala, culminando na emissão de 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão em diversas localidades do país.

No contexto nacional, a Operação Hades cumpriu um total de 307 mandados, visando desarticular organizações criminosas responsáveis pelo tráfico de drogas e lavagem de capitais em Alagoas e em outros 16 estados, incluindo Mato Grosso do Sul.

A ação abrangeu 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Em Mato Grosso do Sul, a operação foi coordenada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil. Foram cumpridos 36 mandados, resultando na prisão de 15 pessoas, incluindo 14 mandados de prisão e uma autuação em flagrante.

Além das prisões, a operação resultou na apreensão de veículos, armas, joias, dinheiro em espécie e drogas por equipes da Polícia Civil do MS, representadas pelo Dracco/PCMS, 1º DP de Campo Grande, 3º DP de Campo Grande, 5º DP Campo Grande e Grupo de Operações e Investigações (GOI), além da Defensoria Pública Estadual (DECON, DEFURV) e Delegacia de Pronto Atendimento à Fronteira (DEFRON), 1º DP Ponta Porã, SIG Três Lagoas, DP Paranhos, 1 DP Fátima do Sul, DP Ladário, 1 DP Jardim e 1 DP Corumbá.

A operação recebeu o nome de “Hades” em referência ao deus da mitologia grega, também conhecido como o deus da riqueza. O nome se alinha aos atributos do deus impiedoso, intimidativo e insensível às preces, características que coincidem com os líderes das organizações criminosas desarticuladas. Assim como na mitologia, onde Hades era tido como o deus dos mortos, no mundo do crime, as pessoas que entram nesse caminho acabam enfrentando consequências semelhantes.

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