ÁUDIO – Superlotação na Santa Casa tem “Colapso Moral”

Recentemente a Santa Casa, reconheceu que vive ‘caos’ , justificando ser por encaminhamentos inadequados e superlotação nos setores.

Na semana passada em nota, o hospital explicou que diariamente realizam, em médica, 23 cirurgias ortopédicas, e 47 pacientes estão aguardando procedimento, sendo acompanhados constantemente pela equipe médica com uso de medicação e exames de imagens para controle de evolução da fratura.

“O tempo de espera, nos casos menos graves, deve-se ao aumento da demanda de pacientes mais graves que dão entrada no Pronto-socorro e, também, ao fato do hospital estar com baixo nível no estoque de medicamentos e insumos. Outra situação que tem influenciado nos procedimentos, é a falta de sangue e demais concentrados no Hemosul. Os pacientes só entram em campo cirúrgico, com a garantia da reserva de sangue”, ressalta.

O site Conteúdo MS recebeu a denúncia de que, o que está ocorrendo na verdade é um boicote por parte dos médicos ortopedistas, com o conhecimento dos gestores do hospital, por estarem com seus salários atrasados desde de julho.

Sobre o pagamento de profissionais da saúde, a unidade explicou que os salários do primeiro semestre já foram quitados, porém do mês de julho, agosto e setembro estão em atraso pela falta de emissão de Nota Fiscal dos médicos. Em setembro, cerca de 88% dos profissionais não emitiram notas ou enviaram o documento, explicou em nota.

Com seus salários em atraso os médicos ortopedistas e fazem “operação padrão”, onde as consequências não poderiam ser outras se não, o acúmulo de pacientes.

Em tempo, a Sesau por meio do secretário de saúde do município Dr José Mauro e também o secretário municipal de Finanças e Planejamento de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto, afirmaram em notícias veiculadas, que o contrato vigente e todos pagamentos para a Santa Casa estão em dia.

No áudio a voz, que conforme denunciante é do Dr. Fernando Matos, chefe de serviço da Ortopedia, ele menciona um acordo com o Superintendente da Gestão Médico-hospitalar, Dr. Luiz Alberto Kanamura, para que os colegas voltassem a trabalhar normalmente neste fim de semana pois um empréstimo estaria sendo levantado para pagamento dos devidos salários.

“Acho que agente já mostrou o poder do grupo de Retalhação”, diz o áudio

“Acho importante, vocês esse fim de semana dar uma licença para a paralização nesse fim de semana pra poder dar uma andada nos casos, e se não pagarem agente volta”, continua

Fica claro que esse movimento é proposital e organizado pelo grupo que não esta atendendo de maneira adequada e quem sofre as consequências são os pacientes, que correm risco inclusive de danos irreversíveis por omissão no atendimento.

Nossa redação ainda não conseguiu contato com o chefe da equipe e da Santa Casa, mas nos colocamos a disposição para eventuais esclarecimentos.

Ouça o áudio

Fonte: Conteúdo Ms

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