Até semana passada, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não sabia ao certo qual atitude tomar para que a bola voltasse a rolar no Brasil, fazendo com que a realização do Campeonato Brasileiro 2020 ficasse ameaçada. Ainda existe um enorme ponto de interrogação, mas a entidade máxima do nosso futebol já tem duas soluções para que a competição aconteça. A ideia ainda é de que o Campeonato Brasileiro comece em maio e termine em dezembro Quem está de olho no desfecho dessa situação são os sites de apostas esportivas que atuam no Brasil. Por causa da paralisação do futebol nacional, o número de torcedores que procuram estas casas de apostas online para dar seus palpites diminuiu, apesar da crescente popularidade das apostas online no país. A primeira mudança sugerida pela CBF é a mais polêmica. Para a entidade, todas as partidas seriam realizadas em São Paulo e com portões fechados. As partidas seriam disputadas nos principais estádios do estado: Morumbi, Allianz Parque, Arena Itaquera, Vila Belmiro, Arena Barueri, Brinco de Ouro e Bragança Paulista. Para que isso seja viável, a CBF disponibilizaria hotéis e centros de treinamento aos clubes. A segunda mudança proposta é sobre o formato. Os mesmos 20 clubes da Série A disputariam o Brasileirão. No entanto, eles seriam divididos em dois grupos de dez e os quatro primeiros de cada grupo se classificaria para a segunda fase. A partir daí, teríamos oitavas, quartas, semi e final. Os melhores sites de apostas de futebol já vem se preparando para uma possível volta das competições esportivas, oferecendo bônus de boas-vindas para novos usuários que se cadastrarem nos sites. Além disso, sites mundialmente reconhecidos, como Sportingbet e Betboo, permitem que os usuários criem suas próprias apostas, decidindo inclusive, suas próprias odds. Não se sabe se essa fórmula será aceita pelos clubes. Entretanto, alguns presidentes já se movimentam para, principalmente, receber o valor de direitos de transmissão, que tiveram os depósitos suspensos pela TV Globo. O Flamengo recebeu a informação de forma antecipada e já negou a proposta, mas ainda haverá conversas com todos os clubes.

Depois de retirar Luiz Henrique Mandetta do cargo e partir para cima de Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Jair Bolsonaro já sofre os primeiros revezes no Congresso Nacional.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), entregou ao líder do PT na Casa, Rogério Carvalho (SE), a relatoria da medida provisória 905, do contrato de trabalho verde e amarelo, cujo conteúdo é fortemente criticado por petistas e sindicalistas. O argumento é que se trata uma precarização nas relações de trabalho.

Na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocou na pauta do próximo dia 22 a votação da urgência do projeto de lei patrocinado pelo centrão que obriga as empresas com patrimônio acima de R$ 1 bilhão a emprestar parte do seu lucro ao governo, para o combate ao coronavírus.

O texto enfrenta forte resistência do setor privado, principalmente dos bancos, principal alvo da medida, que pressionam o governo para frear a iniciativa.

As duas decisões ocorreram na noite desta quinta (16). A retirada de Mandetta desagradou o meio político e principalmente o DEM, partido do agora ex-ministro. Contribuiu para o caldo de insatisfação a entrevista de Bolsonaro à CNN, com ataques a Maia.

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