Após reabertura do comércio, MS teve mais de 5 novos casos por dia e coronavírus chegou a mais 4 cidades

Em apenas uma semana, o coronavírus avançou por Mato Grosso do Sul: foram 36 novos casos confirmados entre o dia 5 de abril e o domingo (12). Em Campo Grande, onde o comércio reabriu e os ônibus voltaram a atender o público em geral, o número de casos aumentou de 43 para 51. O número de óbitos também aumentou, com uma nova morte por Covid-19 em Batayporã. O coronavírus ainda se espalhou por mais quatro municípios do interior e já está presente em 14 cidades de MS.

Assim como Campo Grande, outras cidades também permitiram a reabertura do comércio em MS. Em análise comparativa entre os boletins epidemiológicos divulgados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), em uma semana o coronavírus chegou às cidades de Sonora, que agora tem 6 casos confirmados; Corumbá, Naviraí e Paranaíba, com um caso confirmado cada.

A cidade que teve o maior avanço do coronavírus foi Campo Grande, a cidade mais populosa do estado. Foram oito confirmações registradas em uma semana em que algumas medidas de prevenção ao coronavírus foram ‘afrouxadas’. Na última semana, houve a liberação do funcionamento do comércio, os ônibus voltaram a atender o público em geral e ainda foi permitida a reabertura do camelódromo, salões de beleza e feiras livres.

Isolamento social

A SES alerta para que a população leve o isolamento social a sério em Mato Grosso do Sul. A adesão chegou a 47,7% no sábado (11), conforme mostra o sistema de monitoramento da In Loco. A média nacional para o sábado foi de 52,4%, e o estado voltou à segunda pior posição do ranking.

Sete Quedas (29,6%), Tacuru (37%), Iguatemi (39,1%), Glória de Dourados (40,7%), Naviraí (40,9%), Figueirão (41%), Alcinópolis (41,3%), Ivinhema (41,8%), Maracaju (42,7%) e Jardim (43,3%) são os municípios de Mato Grosso do Sul que ocupam as dez piores colocações no ranking das cidades.

A baixa adesão ao isolamento social identificado nos últimos dias, pode vir a sobrecarregar o sistema público de saúde nas próximas duas semanas, provocando o que as autoridades mais temiam: o pico da pandemia com número de leitos insuficiente para atender todos os infectados pela Covid-19.

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