“Uma Pequena Gigante”
Em um país de dimensões continentais e desafios tão vastos quanto aos seus horizontes, o desejo por uma liderança forte e equilibrada é quase unânime. O Brasil já teve sua primeira presidente mulher, mas, ao olhar para o futuro, a necessidade de uma nova voz feminina, que saiba navegar pelas complexidades da política e do povo, é evidente. Essa figura, pequena no tamanho e imensa na disposição, poderia muito bem vir de Mato Grosso do Sul. Tereza Cristina, senadora pelos Progressistas (PP), reúne a seriedade, a inteligência e o compromisso que parece feito sob medida para as demandas da nação.
Tereza não menciona, até ao momento, planos de candidatar-se à presidência; sua liderança à Direita Conservadora a mantém, por ora, em outra missão: ajudar Jair Bolsonaro a reconquistar a elegibilidade. No entanto, a sua recente entrevista à CNN revelou mais do que uma visão de cenário político; revelou, talvez sem querer, uma possível liderança em construção. Questionada sobre o futuro da direita, Tereza demonstrou equilíbrio e firmeza, uma combinação rara e essencial para tempos incertos. Disse que o bloco conservador segue forte, mesmo diante das divisões internacionais, e que o apoio ao candidato viável da direita será incondicional.
Imaginemos por um instante os benefícios para Mato Grosso do Sul e para o Brasil, caso uma liderança como a dela estivesse no comando. Com alianças políticas sólidas, como com o governador Eduardo Riedel e a prefeita Adriane Lopes, e impulsionadas pela força da Rota Bioceânica, que tem potencial para abrir portas de desenvolvimento no Estado, Tereza Cristina traria ao Planalto uma visão atenta às necessidades regionais e aos interesses nacionais .
Sem deixar que o desejo de renovação perca de vista a experiência necessária, o senadora enfatizou a urgência de um julgamento no STF que define o destino político de Bolsonaro. Se ele não estiver apto a concorrer, um nome de confiança terá o apoio de todos da direita, garantido ela, citando nomes como Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado.
E enquanto as fichas são lançadas, muitos se perguntam: por que não Tereza Cristina?
Este olhar para o futuro e o compromisso com o presente trazem à mente o tipo de liderança que, apesar de discreto, faz a diferença. Ela inspira confiança e transmite a seriedade de alguém que já provou sua capacidade de diálogo e ação.
Seria essa a líder de que o Brasil tanto precisa?
Por Alcina Reis
Jornalista Alcina Reis | Créditos: Arquivo pessoal