Zeca e Kemp afirmam não disputar prefeitura em 2024, mas PT segue sem consenso em Campo Grande
Com isso, seguem quatro candidatas que não abrem mão de concorrer. A advogada e ex-candidata ao governo do Estado Giselle Marques, Eugênia Portela, Bartolina Catanante e a deputada federal Camila Jara. O partido quer chegar a um entendimento antes da reunião no dia 23 de setembro, para não precisar realizar prévias.
Para Zeca, o melhor nome é o de Camila. “As eleições de 2024 são o passaporte, do ponto de vista político, para a reeleição do Lula. Acho que com a desistência do Kemp, com todo respeito as outras candidatas, o melhor nome é da Camila”.
Segundo o ex-governador, é preciso também unificar o partido sem abrir mão de uma aliança. “Podemos ter uma aliança com a Rose Modesto, do União Brasil e com o PDT, do Lucas de Lima”, afirmou.
Consenso
Presidente municipal do PT de Campo Grande, Agamenon Rodrigues do Prado disse anteriormente ao Jornal Midiamax que o diretório tem se reunido com todos os que colocaram o nome à disposição do partido para disputar.
“Nos reunimos com a Camila Jara e ela reiterou a vontade de disputar. Para isso, ela deve buscar o consenso com os outros candidatos em torno do nome dela. Isso porque a diretriz do nosso presidente Lula e da nossa presidente do partido Gleisi Hoffmann é de que não haja disputa interna, mas sim um consenso”, esclareceu.
Após o deputado estadual Zeca do PT retirar a intenção de se candidatar de forma ‘irrevogável’, surgiram especulações sobre quem poderia disputar em Campo Grande à prefeitura. O nome dele e da advogada Giselle Marques tinham sido indicados por reunião do diretório estadual em junho.
Já a deputada federal Camila Jara anunciou que seguiria com o nome à disposição do partido, ‘mas sabendo que é uma decisão coletiva’.
No entanto, mais pré-candidaturas apareceram, como de Eugênia Portela e Bartolina Catanante, sugeridas pelo Setorial Municipal e Estadual de Combate ao Racismo do PT.
O deputado federal Vander Loubet afirmou que a situação é classificada como normal na sigla. “No PT nós temos a democracia interna, que permite que qualquer militante possa colocar seu nome à disposição em uma eleição. São nomes valorosos, mas eu acredito que são nomes com perfil para ser candidatos ou candidatas a vereador e vereadora. Essa é uma preocupação que temos que ter, de ter bons nomes para fazer uma grande bancada. O PT tem condições, no mínimo, de dobrar sua bancada de vereadores se tiver uma candidatura majoritária competitiva e uma chapa bem representativa”, disse. (Midiamax)