Vereadora de Sidrolândia exige transparência da prefeitura após ação contra familiar da prefeita

| Créditos: Alicce Rodrigues/Midiamax

Na última terça-feira (9), durante a sessão da Câmara Municipal de Sidrolândia, a vereadora Christina Fiuza (MDB), ocupando o cargo de vice-presidente, atraiu aplausos ao fazer uma intervenção enérgica. O motivo foi a leitura de um requerimento solicitando esclarecimentos à prefeitura em relação à recente Operação Tromper, que teve desdobramentos envolvendo empresas e servidores municipais.

“Observando os preceitos constitucionais, consideramos imprescindível que a prefeitura forneça explicações após os desdobramentos da operação, que apontam possíveis irregularidades. Solicitamos detalhes esclarecedores”, enfatizou a vereadora durante seu discurso.

Além disso, a parlamentar destacou que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi proposta anteriormente na Casa Legislativa, mas não avançou nas investigações.

O episódio remete à Operação Tromper ocorrida no ano anterior, que resultou no relatório final de uma CPI contra a prefeita Vanda Camilo (PP), solicitando a instauração de uma Comissão Processante devido a supostas irregularidades e indícios de má gestão administrativa.

O relatório da CPI mencionava suspeitas de irregularidades em três contratos municipais, incluindo possível prejuízo aos cofres públicos, direcionamento de licitações e obras contratadas não realizadas conforme o estipulado.

Apesar das evidências apresentadas no relatório, Vanda Camilo não foi alvo de investigação na época, beneficiando-se da maioria de vereadores que a apoiavam na Câmara Municipal.

 

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