Se pudessem escolher, 29% tomariam vacina AstraZeneca, e 29% aceitariam qualquer uma

Se pudesse escolher, 29% da população brasileira tomaria a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Outros 29% dizem que, mesmo que tivessem a opção de optar por um imunizante, aceitariam qualquer um.

Os números são de pesquisa PoderData realizada nesta semana (19-21.jul.2021). Os 2 grupos permaneceram numericamente iguais em relação à pesquisa anterior, feita de 24 a 26 de maio.

Outros 15% indicam preferência pela CoronaVac, imunizante produzido pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês SinoVac. Entre as importadas, a Janssen, única aplicada em uma só dose, tem 15%, e a Pfizer, 11%.

O levantamento considerou as 4 vacinas disponíveis no Brasil no momento: CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen.

Atualmente, a vacina da AstraZeneca é mais utilizada no Brasil e totaliza 47,1% das dosas aplicadas em todo país. A CoronaVac fica em 2º lugar, com 38,8% das doses.

A vacina Janssen é a mais recente no Brasil e chegou em 21 de junho.

A recusa a algumas marcas de vacina por parte da população tem atrasado a campanha de vacinação. Por isso, algumas cidades adotaram medidas contra quem quer escolher a marca do imunizante contra a covid.

DESTAQUES DEMOGRÁFICOS

  • AstraZeneca – a marca é a preferida entre os homens (32%), aqueles que têm ensino fundamental (41%) e os sem renda fixa (38%);
  • CoronaVac – o imunizante é a preferência entre os que têm 60 anos ou + (25%) e os mais ricos (32%);
  • Janssen – a vacina mais recente no Brasil é a 1ª escolha entre os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (31%);
  • Pfizer – a vacina do é a que menos pontua na pesquisa, mas tem seu destaque maior entre os que têm + de 10 SM (18%);
  • qualquer uma – a resposta foi destaque na região Sul (44%) e entre aqueles que têm ensino superior (47%).

AVALIAÇÃO DE BOLSONARO

O grupo que prefere a AstraZeneca é o mais polarizado na hora de avaliar o trabalho do presidente Bolsonaro. Nessa parcela, 37% são os que avaliam o trabalho do presidente como “ótimo” ou “bom” e 45%, como “regular“. Dos que o acham o trabalho de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo“, 36% tomariam qualquer uma.

Esta pesquisa foi realizada no período de 19 a 21 de julho de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 2.500 entrevistas em 427 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

 

 

fonte: Poder360

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