São Paulo é 14º colocado em ranking de rotatividade de técnicos
O São Paulo é um dos clubes com maior rotatividade de técnicos no futebol mundial. Isso foi o que apontou o Observatório de Futebol do Centro Internacional de Estudos de Esporte, o CIES, que colocou o time paulista como o 14º com maior rotatividade de treinadores no período entre 2015 e 2019 e que analisou 766 equipes.
A relação aponta que o São Paulo teve 12 técnicos nesses cinco anos, levando em consideração o critério de que o profissional esteve à frente do time em ao menos três jogos da liga nacional, com uma média de 15,7 partidas do Brasileirão para cada um desses comandantes. De acordo com esse critério, eles foram Milton Cruz, Juan Carlos Osorio, Doriva, Edgardo Bauza, Ricardo Gomes, Rogério Ceni, Dorival Junior, Diego Aguirre, Pintado, André Jardine, Cuca e Fernando Diniz (Vagner Mancini também dirigiu o time nesse período, em 2019, em nove jogos, mas não pelo Brasileirão).
O ranking conta com outros oito clubes do País. O Flamengo é o 35º colocado, com 11 técnicos e o Atlético-MG vem em 101º, com nove. Fluminense e Athlético-PR, com oito, estão em 160º e 161º. Palmeiras, Santos e Corinthians, com sete, estão em 216º, 217º e 219º lugares, respectivamente.
O Grêmio é o time brasileiro com menor troca de técnicos na Série A. Foram três comandantes nesse período de cinco anos, o que os deixa em 649º lugar no ranking. Os treinadores foram: Luiz Felipe Scolari, Vagner Mancini e Renato Gaúcho.
Os três times com mais técnicos diferentes entre 2015 e 2019 são sul-americanos, de acordo com levantamento do CIES. São eles: Real Potosí, da Bolívia, com 20, Cusco Fc, do Peru, com 16, e Sportivo Luqueño, do Paraguai, com 15.
Por outro, dos 766 times avaliados, apenas 30 tiveram o mesmo técnico entre 2015 e 2019. Desses, o mais relevante é o River Plate, que foi comandado durante todo esse período por Marcelo Gallardo.
LIGAS NACIONAIS – O trabalho do CIES também avalia a rotatividade dos técnicos em 84 ligas nacionais. A com maior mudança de treinadores é a Bolívia, com média de 9,13 comandantes por equipe entre 2015 e 2019. Ela é seguida por Tunísia (8,29 técnicos por time), Argélia (7,89), Arábia Saudita (7,22) e Bósnia-Herzegovina (7,00).
O Brasil aparece em 26º lugar, com média de 5,3 técnicos por time. A Suécia tem o campeonato nacional com maior estabilidade para seus treinadores – 2,56 por time -, seguida pela Irlanda do Norte, com 2,63.