Renuncia do prefeito de Campo Grande: pode acontecer em breve!

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou ontem (17), durante entrevista ao programa Tribuna Livre da Rádio Capital 95 FM, que não teria problema nenhum em renunciar ao cargo de prefeito de Campo Grande para se candidatar ao governo do Estado.

Ele foi questionado sobre as intenções políticas para 2022 pelo fato de ser uma nova geração política em Mato Grosso do Sul. Para concorrer ao cargo de governador pelo partido ano que vem, Marquinhos Trad teria de renunciar até o início de abril de 2022, pela atual legislação eleitoral.

“Respondo com tranquilidade daqueles que levam a política na verticalidade de suas ações. Eu nunca utilizei e nunca vivi da vida política. Vou completar dia 28 de agosto, 57 anos e o meu primeiro mandato aconteceu quando eu já tinha 41 anos de idade como vereador. Nunca fiz da política a minha profissão. A minha profissão é de advogado pela OAB. Eu sou advogado e estou momentaneamente na política. Eu não tenho receio nenhum de renunciar…

Marquinhos Trad é um prefeito “muito distante” dos bons administrações que passaram no executivo de Campo Grande. Podemos citar os ex-prefeitos; André Puccinelli, Lúdio Coelho e do seu irmão Nelsinho Trad, dentre outros.

Segundo o dicionário Michaelis renunciar significa: desistir do exercício de um direito; abdicar, resignar: renunciar o mandato, renunciar o poder. Abandonar, deixar, largar espontaneamente a posse: renunciar comodidades, renunciar o conforto. Recusar, rejeitar…

Quando se fala de algum tipo de renúncia, logo vem as opiniões e as especulações, mas sempre cabe antes de qualquer coisa, fazer uma profunda reflexão para não cometer injustiças. Uma dela é o respeito dos votos recebidos.

Há 60 anos, o presidente Jânio Quadros renunciou à Presidência da República. O governo, que deveria ter durado cinco anos, chegou ao fim pouco antes de completar sete meses. A renúncia ocorreu em 25 de agosto de 1961. Esperava voltar “nos braços do povo”, não deu certo.

André desistiu de renunciar ao cargo de prefeito em 2002. Na época era avaliado “o melhor administrador de Campo Grande” de todos os tempos, bem diferente do atual prefeito.

Na campanha de reeleição no final do ano passado, Marquinhos Trad em nenhum momento disse que renunciaria o cargo de prefeito. A população da Capital entenderia essa atitude?

Como dizia Jean-Paul Sartre: “Viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.”

 

 

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