Rejeitada prisão de sete denunciados por homicídio na Operação Omertà
O juiz Aluízio Pereira dos Santos rejeitou a prisão de sete investigados no âmbito da Operação Omertà no processo que apura a execução do policial militar Ilson Martins Figueiredo, de 62 anos, ex-chefe de segurança da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
O crime foi cometido na manhã de 11 de junho de 2018, na Avenida Guaicurus. A vítima seguia de carro, quando foi cercada por pistoleiros e executada com tiros de arma de grosso calibre. O crime foi cometido em retaliação à morte Daniel Jamil Georges, filho de Fahd Jamil.
Foram denunciados pelo crime Fahd Jamil, Flávio Correia Jamil Georges, Melciades Aldana, Jamil Name, Jamil Name Filho, Juanil Miranda Lima e Marcelo Rios. No entanto, não vão ficar presos neste processo especificamente, embora haja outras investigações em andamento da Omertà.
No caso de Juanil, ele está foragido desde o ano passado. “(…) Posto isso, com base no art. 312 do CPP, indefiro, por ora, o pedido de prisão preventiva formulada em face dos investigados Fahd Jamil, Flávio Correia Jamil Georges, Melciades Aldana, Jamil Name, Jamil Name Filho, Juanil Miranda Lima e Marcelo Rios.”, consta na decisão publicada no Diário de Justiça desta sexta-feira (16).
A Operação Omertà foi deflagrada em setembro do ano passado, em força-tarefa entre o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), para desarticular organização criminosa ligada a homicídios.
Fonte: Midiamax