Reinaldo e irmão usaram até cooperativa de Maracaju para esquentar propina, aponta PF
A Coopsema, cooperativa agrícola de Maracaju, que tem entre os fundadores o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), recebeu dinheiro no esquema que trocava isenção fiscal em MS por propina, segundo a Polícia Federal. É o que aponta o relatório do Inquérito 1190, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que indiciou 22 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
De acordo com a investigação, o governador e o irmão dele, Roberto de Oliveira Silva Junior, estão entre os fundadores da Coopsema (Cooperativa Mista Serra de Maracajú), que congrega produtores rurais sul-mato-grossenses. Em março de 2015, esse grupo teria recebido da conta do frigorífico Buriti Comércio de Carnes R$ 177.998,64.
Questionados pela Polícia Federal, inicialmente os diretores da cooperativa disseram que ‘não lembravam do que se tratava tal transferência’.