PT em MS tende a ficar neutro ou apoiar Riedel, mas quer militância nas ruas por Lula
O PT em Mato Grosso do Sul ainda deve decidir se apoia o candidato Eduardo Riedel (PSDB) ou se libera o diretório para seguir neutro neste segundo turno. A prioridade, segundo declarou a ex-candidata Giselle Marques ao Governo do Estado nesta quarta-feira (5), é que a militância vá para as ruas fazer campanha para Lula até no máximo quinta-feira (6).
“Reunimos a direção estadual ontem a noite e a tendência é liberarmos a nossa militância. Fica difícil escolher entre dois candidatos do campo Bolsonarista. Ainda não batemos o martelo. Algumas pessoas defendem o apoio ao Riedel, por vê-lo como um liberal, e não como um defensor do autoritarismo, que seria o caso do Contar. Mas deu para perceber na reunião que a tendência do partido é não assumir um lado”, disse.
Para Giselle, a tônica da reunião foi definir como organizar a militância para começar a campanha por Lula no 2º turno em Mato Grosso do Sul. “Nós queremos que comece no máximo na quinta-feira já”, resumiu. No entanto, o partido segue conversado e vai anunciar o posicionamento oficial em cinjunto ainda nesta semana.
Resultado das eleições
Em Mato Grosso do Sul o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria reeleito no primeiro turno, se o cenário fosse o mesmo do país. Ele teve 52,7% dos votos para Presidência da República contra 39,04% dos votos do principal concorrente, Lula (PT).
Bolsonaro teve 794.206 votos em Mato Grosso do Sul, seguido de Lula com 588.323 votos. A sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) teve 79.719 votos no Estado, o equivalente a 5,29% do total.
O candidato Ciro Gomes (PDT) teve menos de 2% dos votos para a Presidência da República no Estado e a também sul-mato-grossense, Soraya Thronicke (União) teve menos de 1% dos votos. Felipe D’Avila (NOVO), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles, Vera e Constituinte Eymael tiveram menos de 1% dos votos.
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