Pressão do PT por aliança pode impactar candidatura de Camila Jara à prefeitura de Campo Grande
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A crescente preocupação com a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, refletida em pesquisas recentes, tem acionado alertas na cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). Consultas a políticos e estrategistas têm sido realizadas para encontrar maneiras de reverter esse cenário desafiador para a maior liderança da legenda.
No âmbito do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT, as discussões sobre o cenário político polarizado têm incluído análises das negociações em andamento para as candidaturas municipais.
Fontes internas indicam que há uma diretriz para o PT abrir espaço nas chapas principais para partidos aliados em um número significativo de capitais e cidades com mais de 100 mil eleitores, incluindo Campo Grande e Dourados, em Mato Grosso do Sul. Em troca, esses aliados devem apoiar a eventual candidatura de Lula à reeleição em 2026.
Pesquisas encomendadas pelo PT para avaliar a aceitação de Camila Jara entre os eleitores campo-grandenses revelam uma queda em sua intenção de votos.
Diante desse quadro, a deputada federal Camila Jara (PT) poderá anunciar sua desistência da pré-candidatura à prefeitura de Campo Grande, abrindo espaço para uma aliança com Rose Modesto, ex-deputada federal e atual superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste, cargo de nível federal.
Os deputados federais Vander Loubet e Zeca do PT defendem que o partido indique o deputado estadual Pedro Kemp como vice na chapa encabeçada por Rose Modesto.
Conforme as diretrizes do PT, casos como esse, sem consenso, devem ser decididos pela direção nacional até maio.
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