Prefeito de Pedro Juan Caballero tem prisão decretada após furar quarentena
Após a atitude arrogante e ameaçadora do prefeito de Pedro Juan Caballero, José Acevedo, de atravessar a fronteira para o Brasil, apesar de ser proibido, e retornar ao país sem a permissão correspondente, a Promotoria acusou-o de violar a quarentena, ordenou sua detenção preventiva.
Os promotores Camila Rojas e Reinalda Palacios apontaram que os supostos atos puníveis de resistência e transgressão do decreto presidencial pelos quais medidas sanitárias foram ordenadas no âmbito da luta contra o Covid-19.
“Levando em consideração a seriedade dos atos puníveis, existe uma suspeita razoável de que o suposto autor tentará fugir à justiça e obstruir a investigação e, portanto, a viabilidade da privação da liberdade como medida preventiva corresponde”, argumentam os agentes do Ministério Público.
O documento também afirma que, uma vez preso, o prefeito de Pedro Juan Caballero deve ser colocado à disposição das autoridades do Ministério da Saúde, a fim de cumprir a quarentena obrigatória, como primeiro passo.
O caso veio à tona após a circulação de um vídeo nas redes sociais em que o chefe comunal foi observado repreendendo os militares por não permitir que ele atravessasse a fronteira. O evento aconteceu neste domingo, de acordo com o relatório do Ministério Público.
Com uma atitude arrogante, Acevedo saiu do veículo e avisou os militares de que ele é o prefeito da cidade, que um de seus irmãos é deputado e o outro é governador. Além disso, ele fez um telefonema para deixar passar.
Ele não apenas atravessou a fronteira, mas voltou a entrar no país, horas depois, sem qualquer inconveniente e evitando a quarentena obrigatória ordenada pelo Governo Nacional.
Nesse sentido, o Centro de Coordenação Interinstitucional do Executivo informou que não recebeu nenhum pedido de entrada da autoridade municipal no país. Consequentemente, ele relatou o fato ao Ministério Público.
Ele também lembrou que todos os pedidos de compatriotas que desejam ir ao território nacional devem passar por esse órgão para serem avaliados.
As ações do político liberal causaram indignação ao cidadão, uma vez que cerca de 3.000 compatriotas que entraram do exterior são forçados a cumprir a quarentena da saúde. Além disso, milhares de compatriotas não podem retornar devido ao fechamento de fronteiras.
(Porto Murtinho Notícias)