O secretário de Estado de Agricultura, Marcelo Queiroz, afirmou que o trabalho de resgate não vai parar. Ele destacou que o órgão também está encarregado de arrecadar ração e água para os animais. Segundo ele, mais de uma tonelada de ração já foi arrecadada até agora. A coordenadora de campo, médica veterinária e bombeira civil, Carla Sássi, do GRAD, destacou que o cenário é bem semelhante ao da tragédia de 2011, na região serrana. “A situação realmente é um cenário de guerra, bem semelhante à que encontramos em 2011. Nosso trabalho é resgatar esses animais atingidos e, principalmente, dar assistência às famílias, para que esses animais não sejam mais uma preocupação nesse momento tão difícil”, afirmou Carla. Pontos de arrecadação Em parceria com a ONG Rio Eco Pets, vários pontos de doação foram espalhados pelo Rio de Janeiro, além do ponto central do governo do estado em Petrópolis. Toda doação será destinada para a ONG Dogs Haven que fica localizada em Petrópolis e faz a distribuição local. Os pontos fixos de coleta na capital são: o Shopping Boulevard: Clubinho do Jujuba, 2° piso; Botafogo Praia Shopping: 1º e 5º pisos; Rio Design Barra: Concierge; Rio Design Leblon: Concierge; Shopping Nova América: Acesso C – em frente à Camicado; e Shopping Nova Iguaçu: próximo ao guichê de estacionamento, 1º piso. Em Petrópolis, as doações podem ser encaminhadas ao Colégio Estadual Princesa Isabel, situado à Rua General Rondon, s/n – bairro Quitandinha. Banho e tosa O secretário Marcelo Queiroz disse que estabeleceu uma parceria com a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para que um caminhão fique à disposição dos moradores para a realização de banho e tosa nos animais atingidos pelas fortes chuvas e também nos animais que tenham sido resgatados ou abandonados. Segundo o secretário, essa iniciativa é muito importante porque os animais resgatados estão muito sujos. Além disso, a proximidade – com o caminhão na cidade – dá agilidade ao processo e permite o resgate de mais animais.

O Tribunal de Contas da União aponta “indícios robustos” de fraude em licitações por parte da empresa que forneceu ao Exército insumo para a produção de cloroquina. As informações são do jornal Folha de S.Paulo, que teve acesso a um documento da área técnica do TCU.

Segundo a reportagem, a fraude teria ocorrido em 26 licitações entre 2018 e 2021, conforme aponta o relatório, de 3 de fevereiro deste ano, sendo que 24 pregões ocorreram a partir de 2019, já durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Os indícios de fraude foram descobertos após a abertura de um processo no TCU para investigar a suspeita de superfaturaento na produção de cloroquina pelo laboratório do Exército, a explosão de quantidades produzidas na pandemia, e a responsabilidade direta de Bolsonaro na produção.

O presidente desde o início da pandemia de Covid-19 insistiu que a cloroquina seria um dos medicamentos capazes de ajudar no combate à doença, apesar de estudos científicos comprovarem sua ineficácia para este fim.

Um dos pregões resultou na compra de insumo para a produção do medicamento pelo Laboratório Químico Farmacêutico do Exército.

De acordo com o relatório, a empresa Sulminas Suplementos e Nutrição, que foi contratada pelo Exército para o fornecimento de sal difosfato, participou de licitações voltadas exclusivamente para empresas de pequeno porte, e ela não se enquadra nessa condição.

Ainda de acordo com a Folha, segundo a auditoria, a Sulminas Suplementos venceu 15 das 26 licitações com suspeita de fraude para fornecer itens cuja participação exclusiva deveria ser de empresas de pequeno porte ou microempresas.

O grupo Sulminas afirmou, em nota, que as licitações com participação de suas empresas foram de amplo conhecimento e participação pública, e que os valores praticados são compatíveis aos de mercado.

 

 

fonte: IstoÉ

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