O deputado federal Loester Trutis, do PSL-MS, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, por forjar um atentado e explorar a situação politicamente. O atentado fake, diz a Polícia Federal, foi divulgado pelo deputado em 2020. Por ser parlamentar federal e o caso ter relação com o mandato dele, a denúncia foi enviada para o Supremo Tribunal Federal, onde pode ser aceita, arquivada ou então exigência por mais investigações. Segundo o G1, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que a narrativa do deputado é “falsa” e denunciou o parlamentar ao STF. “O que de fato ocorreu foi uma verdadeira simulação de tentativa de homicídio, na qual o parlamentar (A) e seu assessor (B), portando irregularmente arma de fogo de uso permitido, efetuaram disparos em via pública (estrada vicinal adjacente à Rodovia BR, 060) contra o veículo”, afirmou Jacques. Dentre os pontos destacados pela Polícia Federal ao Ministério Público Federal, estão o fato de não ter havido nenhum veículo perseguindo o carro do deputado. Imagens de câmeras de segurança foram analisadas e nada foi encontrado. Foi observado também o fato que Trutis e o assessor dele, Ciro Fidélis, mentiram durante os depoimentos. Eles deixaram de informar que saíram da rodovia BR-060 para duas estradas vicinais, onde pararam e desligaram o veículo, segundo atestou o rastreador do carro. No local onde o veículo parou, a investigação concluiu que foram encontradas seis cápsulas e estojos de munição calibre 9 milímetros, que provavelmente foram disparadas de uma pistola marca Glock, além de um pequeno fragmento que de vidro, que pode ser do carro. A PF destacou que, na posição que Trutis ocupava no carro, seria impossível ele não ter sido atingido. Além disso, ficou constatado que os tiros disparados contra o deputado não poderiam ter sido feitos por alguém embarcado em outro veículo, ou seja, o atirador deveria estar necessariamente fora do carro. Deputado agiu de forma amadora ao inventar crime Fake No dia 16 de fevereiro de 2020, Trutis publicou em suas redes sociais que seguida na BR-060, em direção a Sidrolândia, onde teria um compromisso político. O parlamentar narrou que, ele e sua equipe, foram abordados por um veículo, que atirou contra o carro em que estavam. Trutis teria revidado os tiros, mas não conseguiu acertar os supostos criminosos. O deputado aliado de Bolsonaro contou que o atentado teria motivações políticas, em razão de suas denúncias contra o ‘’sistema’’. Trutis foi preso e armas apreendidas na residência dele. O deputado diz que a Polícia Federal investigou errado o caso e também seria um instrumento de perseguição contra ele.

A ponte sobre o Rio Paraguai, em Corumbá, na região do Porto Morrinho, vai voltar a ser responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) e, com isso, não será mais cobrado pedágio. Segundo a Câmara de Vereadores de Corumbá, a informação partiu da própria Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), em ofício enviado pelo diretor-presidente, Carlos Alberto de Assis, encaminhado ao presidente da Câmara, vereador Roberto Façanha.

“O contrato de concessão da ponte sobre o Rio Paraguai, na região do Porto Morrinho, vence em 02 de outubro de 2022, não consta previsão de renovação, com o bem sendo revertido ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), e não haverá mais a cobrança do pedágio”, diz trecho da nota da Câmara.

O ofício também foi uma resposta a um requerimento do vereador Alexandre Taques Vasconcellos que, em maio, solicitou à Agência, a redução do valor cobrado no pedágio da ponte localizada na BR-262, trecho Corumbá-Campo Grande, bem como cópia do contrato firmado com a Concessionária Porto Morrinho Ltda.

Preço do pedágio

 

Segundo os vereadores de Corumbá, o pedágio da ponte era um dos mais caros do Brasil. “Para se ter uma ideia, o pedágio da Ponte Rio – Niterói, com mais de 13 quilômetros, custa R$ 4,60, quase três vezes menos que o valor pago para atravessar uma ponte de 1.890 metros de extensão, R$ 12,00 para veículos de passeio”, afirma comunicado da Câmara.

 

 

fonte: Conteúdo ms

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