Na Fronteira: Polícia Federal apreende armas, drogas e dinheiro em escritório do PCC

Fuzis automáticos e grande quantidade de dinheiro foram apreendidos pela PF, em Ponta Porã

A Polícia Federal apreendeu na manhã desta quinta-feira (25) em uma casa no bairro São João, em Ponta Porã/MS, fronteira com o Paraguai, diversas armas automáticas, dinheiro e drogas. No imóvel, um dos alvos da Operação Exílio, funcionava um escritório” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

No transcorrer das investigações, descobriu-se que a organização criminosa investigada é liderada por indivíduos foragidos do sistema prisional paulista, os quais seriam vinculados à referida facção. Os investigados seriam responsáveis por comandar ações de interesse do grupo na região de fronteira formada pelas cidades-gêmeas Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Ainda, verificou-se que os integrantes da Orcrim ocupavam imóveis de alto valor agregado e transitavam em veículos de luxo, adquiridos com valores oriundos da prática de atividades criminosas.

 

As ações reforçam a diretriz de atuação da Polícia Federal relativa à desarticulação financeira e estrutural das grandes organizações criminosas com a responsabilização penal de seus integrantes, sobretudo seus líderes.

 

Por suas condutas, os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa da Lei nº 12.850/2013, tráfico internacional de drogas da Lei 11.343/2006, e tráfico internacional de armas da Lei nº 10.826/2003, cujas penas somadas podem ultrapassar os 39 anos de reclusão.

 

Estão sendo cumpridos 10 Mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã/MS, em endereços localizados no Mato Grosso do Sul e em São Paulo. Cerca de 110 policiais, incluindo integrantes do Comando de Operações Táticas (COT), da Coordenação de Aviação Operacional (CAOP) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal, participam da ação. O Centro Integrado de Operações de Fronteira auxiliou nas investigações.

 

A Operação foi denominada “Exílio” em razão da descoberta de que indivíduos foragidos e vinculados à Orcrim teriam buscado abrigo na fronteira entre o Brasil e o Parag

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