Motorista de ônibus escolar é preso por furtar combustível e revender a caminhoneiros em MS
Motorista de um ônibus escolar, da cidade de Coxim, a 253 quilômetros da Capital, foi preso na noite desta sexta-feira (24) por furto de combustível e peculato. Ele retirava o diesel que seria para abastecer o veículo de transporte e revendia a caminhoneiros por um preço menor.
O crime foi descoberto após policiais da Força Tática de Coxim receberem diversas denúncias de que o motorista desviava o combustível e guardava em sua casa, em galões de 20 litros, ou saía em seu veículo para entregar a terceiros. Dias antes, o ônibus que o motorista dirigia havia sido pichado com a frase “ladrão de combustível”.
Os policiais abordaram o motorista de uma caminhonete Frontier que saía da casa do suspeito. O condutor foi revistado e, na carroceria, foram encontrados 13 galões de 20 litros contendo diesel.
Perguntado sobre a origem do combustível, o condutor não soube dizer e também não apresentou nota fiscal da compra. Posteriormente, ele confessou que é caminhoneiro e que o suspeito teria oferecido combustível a ele por um valor mais em conta do que nos postos, R$ 4.50. Por trabalhar com caminhão, ele resolveu ficar com o diesel.
O condutor ainda disse ter conhecimento de que o suspeito retirava o combustível do ônibus, mas que já comprava acondicionado nos galões. Ele ainda explicou que o suspeito costuma retirar o diesel, guardar em sua casa, e o avisava quando tinha grande quantidade estocada.
Durante a abordagem do condutor da Frontier, os policiais viram o suspeito passando na rua em direção a sua casa, em seu veículo. Ele foi abordado e, quando questionado sobre o combustível, ele ficou em silêncio e disse que “iria conversar somente com o delegado”.
Os dois foram encaminhados à delegacia de Coxim. A caminhonete Frontier foi apreendida, por se tratar de instrumento utilizado para transportar o produto. O caso foi registrado como furto e peculato.
O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Coxim, para pedir posicionamento sobre o funcionário e o que deve ser feito após a prisão, mas não obteve resposta até então. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
MIDIAMAX