Justiça ainda conseguiu notificar ex-vereador de ação criminal
Cadê ?- A justiça ainda não conseguiu notificar o suplente de vereador em Campo Grande Ademir Delmondes Santana (PSDB) da acusação contra ele, derivada da 5ª fase da Operação Omertá, feita em 7 de outubro. Delmondes, que era vereador até 31 de dezembro, é apontado com integrante de esquema de agiotagem, inclusive mediante cobranças violentas.
Trâmite – A denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) foi acatada pelo juiz Olivar Coneglian no fim de novembro. O primeiro passo depois disso é dar oportunidade aos réus para apresentar defesa prévia, com prazo de 10 dias após a ciência.
Não é daqui – Conforme o andamento da ação, o oficial de justiça tentou entregar o mandado de citação a Ademir em dezembro, antes do recesso, sem êxito. Ele foi à casa no Jardim Bonança duas vezes, mas a informação é de que quem vive lá é a ex-esposa do ex-vereador e o filho dele. A casa chegou a ser alvo de busca no dia da operação. O documento, então, foi devolvido ao magistrado.
Leal – Ao comentar em grupo de WhatsApp matéria sobre o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, o “Jabá”, apontado como integrante da organização desmantelada pela Operação Omertà, o juiz aposentado Odilon de Oliveira saiu em defesa do cliente. Everaldo é parceiro antigo de Odilon e foi seu chefe de segurança na campanha eleitoral ao governo, em 2018.
Ao ataque – “A alta periculosidade de Everaldo é falácia nascida da mente do Gaeco”, disparou o juiz em resposta a link postado no grupo. “O próprio juiz acentuou haver a colheita de provas revelando o enfraquecimento da acusação”, completa.
Na bronca – Odilon prosseguiu seu discurso e ainda reclamou que Everaldo não foi solto ao ser infectado pela covid-19, mas que Gérson Palermo foi, mediante liminar, mesmo sendo “um dos mais perigosos traficantes internacionais de cocaína”.
“Bonitão” – A prisão no Paraguai do traficante brasileiro Giovanni Barboza da Silva segue sob intensa polêmica. Nos bastidores da fronteira, sua tentativa de resgate é tratada como resposta uma ‘negociação que não deu certo’
Dança das cadeiras – Ninguém ainda crava, mas também já se fala ‘por aí’ que uma troca de chefia da Policia Nacional na fronteira deve acontecer em breve, mais especificamente no departamento de Amambay, onde fica Pedro Juan Caballero, fronteriça a Ponta Porã
Respaldo – Também chama atenção entrevista do delegado paraguaio César Silguero ao jornal ABC Color, onde afirma que integrantes do PCC estão tomando conta do país e estes encontram apoio de ‘padrinhos’ influentes para ali se estabelecer
Apelo – Ele ainda prossegue dizendo que isso dificulta as investigações, já que tais padrinhos constituem uma barreira na atuação policial. Ele também pede que o congresso paraguaio aprove leis que dê mais ferramentas para eles. –
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS