Juiz nega pleito de sigilo da defesa de advogado detido pela Polícia Federal

Viaturas da PF no Audaz Restaurante | Créditos: Reprodução/Campo Grande News

Na tarde desta terça-feira (16), o Juiz Marcelo da Silva Cassavara, titular da 1ª Vara Criminal de Dourados, indeferiu a solicitação da defesa do advogado detido durante a Operação Akã, desencadeada pela Polícia Federal em 8 de dezembro de 2023. O pedido visava impedir qualquer medida cautelar referente à quebra de sigilo telefônico no celular do profissional, flagrado portando R$ 100 mil em espécie.

A decisão do magistrado foi tornada pública por meio do Diário da Justiça, confirmando o indeferimento do requerimento apresentado pela defesa em 9 de janeiro. O advogado detido, durante a Operação Akã II, alegou que o montante apreendido correspondia a honorários advocatícios. Além do numerário, foram confiscados cheques devolvidos, um tablet e um celular, que ele alega serem de uso exclusivamente profissional. Estes itens foram apreendidos em 29 de novembro, dias antes da prisão.

Diante da apreensão, a Polícia Federal solicitou as senhas dos dispositivos, pedido que foi recusado pelo advogado, fundamentando-se no sigilo profissional, na relação de confiança e na suposta periculosidade de seus clientes. Em 1º de dezembro, o advogado requereu a devolução dos aparelhos eletrônicos, pedido que foi negado pelas autoridades. A Polícia Federal informou que realizará perícia no celular e no tablet nos próximos dias.

 

 

conteudo ms

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.