Jovem é derrubada no chão e espancada ao tentar terminar namoro no Carioca
Uma jovem de 25 anos procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) na noite desta quinta-feira (7) depois de ser espancada com socos e chutes pelo namorado de 34 anos, que fugiu antes da chegada da polícia.
As agressões começaram por volta das 17h30 desta quinta (7) quando o casal teve uma discussão e a jovem tentou terminar o relacionamento colocando o homem para fora da casa. O autor, então, passou a espancar a vítima com socos e chutes a derrubando no chão e a arrastando pelos cabelos.
A mulher conseguiu se desvencilhar e gritar por socorro. Ela acionou a polícia, mas antes da chegada dos militares o autor fugiu. Na delegacia, ela contou que estava se relacionando com o namorado há 9 meses e quem não tinham filhos. Ela ainda disse que já teria sido agredida em outras ocasiões, mas que nunca havia denunciado.
Peça ajuda
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.
Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.