Iphan autoriza estudos de impacto da Nova Ferroeste em sítios arqueológicos de MS
O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) expediu autorização a arqueólogos para que sigam com estudos sobre implantação e/ou readequação de ferrovia no trecho entre Maracaju e Paranaguá (Estrada de Ferro Paraná Oeste).
A equipe, coordenada pela arqueóloga Lilia Benevides Guedes e que tem José Eduardo Abrahão como arqueólogo de campo, avalia o potencial de impacto ao Patrimônio Arqueológico na implantação da ferrovia, chamada de Nova Ferroeste, cujo processo de licitação segue em curso.
Conforme a publicação do Iphan, que consta no DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (17), as autorizações para a execução dos projetos não correspondem à manifestação conclusiva do Iphan para fins de obtenção de licença ambiental. O processo deverá passar por aprovação na Superintendência Estadual
O projeto do Corredor Oeste de Exportação, Nova Ferroeste, tem extensão estimada de 1.370 km e abrange a construção de novos trechos e a criação de um corredor ferroviário de exportação ligando o polo produtor de grãos do MS e oeste do Paraná (PR) ao porto de Paranaguá (PR).
A iniciativa atende ao objetivo de ampliar a malha ferroviária nacional, de modo a atender ao transporte de cargas voltado à exportação e promover maior participação desse modal na matriz de transportes, o que favorece a competitividade de nossa economia e a segurança do transporte de mercadorias.
Vale lembrar que, em janeiro deste ano, o processo de licenciamento avançou mais uma etapa, com a autorização do diagnóstico ambiental emitido pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) – chamado Abio. A expectativa é que licitação para contratação da empresa executora de obras saia até o fim do ano.
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