Internado em hospital de Mossoró (RN) desde o dia 2 de junho, em tratamento contra a covid-19, o réu na operação Omertà, Jamil Name, 82 anos faleceu por volta das 17 horas de hoje. O empresário acusado de ser o chefe de organização criminosa estava preso desde setembro de 2019. Até o dia 8 de junho, informações davam conta que o quadro de saúde do idoso era delicado e tinha mais de 50% dos pulmões comprometidos pela doença. No fim da semana, piorou, passando a precisar de hemodiálise. A família chegou a conseguir na Justiça autorização para transferência dele para hospital em Brasília, mas não houve condições de saúde para tal. Name já havia tomado as duas doses de vacina contra a covid-19 e foi diagnosticado com a doença em 31 de maio. História – O sobrenome Name sempre foi influente em Campo Grande. Além das empresas, do comando do Jóquei Club da cidade, hoje abandonado, houve sempre a citação como comandante da jogatina na cidade. Jamil Name Filho chegou a ser preso em 2009 pela Polícia Federal em ação contra exploração de caça-níqueis. Ficou no presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, mas acabou sendo solto. Na primeira peça oficial da Operação Omertà, em 20 de agosto de 2019, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Organizado) afirma que a milícia armada especializada em crimes de pistolagem copiou sua estrutura do jogo do bicho que Jamil Name comandava há pelo menos três décadas. Foram identificados quatro núcleos: o comando, os gerentes, os homens de apoio e os pistoleiros, a quem cabia emboscar e eliminar as vítimas. Name vai ser sepultado como alvo de meia duzia de ações, por crimes que vão da exploração da jogatina, lavagem de dinheiro e tráfico de armas até o mando de execuções de inimigos. A família não informou ainda como vão ser os funerais.

Lucas Mateus Recalde Rodrigues, de apenas 19 anos, foi executado a tiros neste domingo (07) na Rua Atlântida, no Bairro São Rafael, em Ponta Porã, cidade a 323 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o pai da vítima o filho estava chegando de moto em casa, quando foi atingido pelos disparos.

Ele colocou Lucas em seu veículo e o levou até o Hospital Regional de Ponta Porã, mas o garoto já chegou morto ao local. Conforme o site Ponta Porã News, dois projeteis foram encontrados no local onde Lucas foi baleado e levados para a delegacia pela Polícia Militar.

 

Os agentes só foram acionados depois que a vítima já estava no Hospital Regional. A Polícia Civil de Ponta Porã ainda está à procura de suspeitos do crime.

 

Fonte: conteúdo ms

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