Indefinição persiste na disputa pelos suplentes para o cargo de Serra na Câmara de Campo Grande
Dr. Lívio Leite (União Brasil), Delegado Wellington (PSDB) e Gian Sandim (PSDB) | Créditos: Reprodução/Midiamax
A Câmara de Campo Grande enfrenta uma semana de incertezas quanto ao ocupante do cargo do vereador Claudinho Serra (PSDB), atualmente afastado da Casa de Leis. Três suplentes disputam na justiça a vaga deixada pelo parlamentar tucano desde sua prisão durante a operação Tromper, no início de abril.
Na manhã desta segunda-feira (20), a decisão judicial ainda não foi proferida, mantendo os suplentes Dr. Lívio Leite (União Brasil), Delegado Wellington (PSDB) e Gian Sandim (PSDB) em espera. Claudinho Serra solicitou um afastamento de 120 dias após sua prisão, aguardando uma definição sobre sua situação.
Após mais de 20 dias sem resposta do Tribunal Regional Eleitoral, o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, conhecido como Carlão (PSB), optou por convocar o suplente mais votado. A posse de Lívio foi anunciada para a última quinta-feira (16), mas foi interrompida por um mandado de segurança impetrado por Sandim.
Gian Sandim, oitavo suplente com 1.227 mil votos na lista do PSDB em 2020, conseguiu suspender a posse de Lívio Leite alegando mudança partidária de Claudinho Serra durante a janela partidária.
Na mesma quinta-feira, o Delegado Wellington de Oliveira, ex-vereador e concorrente à vaga de Claudinho, entrou com um mandado de segurança no TRE-MS. Wellington, que obteve 1.811 votos nas eleições municipais de 2020, é o terceiro interessado na vaga do parlamentar tucano.
Carlão afirmou que a análise do recurso sobre o mandado de segurança deve ocorrer ao longo desta semana, enquanto a vaga de Claudinho Serra permanece indefinida. O vereador foi preso em 3 de abril durante a operação Tromper, sendo liberado posteriormente com o uso de tornozeleira eletrônica. Em seguida, apresentou um atestado médico alegando abalo psicológico, solicitando afastamento da Câmara por 120 dias.