Hamilton bate recorde e faz volta com a maior velocidade média da história da F1

O hexacampeão de F1, Lewis Hamilton, bateu mais um recorde neste sábado (5), durante a sessão de classificação para o Grande Prêmio da Itália, e estabeleceu a volta com a maior velocidade média da história da categoria.

O piloto da Mercedes completou os 5.793 metros do circuito de Monza em 1:18.887, com uma velocidade média de 264,362 km/h. Além do recorde – que inclui também a melhor volta na história do circuito –, o tempo lhe valeu também a primeira posição para a largada da corrida no domingo (6).

Foi também a 94ª pole position da carreira de Hamilton – sua sétima em Monza –, conquistada mesmo com a restrição no chamado “modo de festa” do motor, que permitia um mapeamento mais agressivo da unidade de potência do carro.

A partir desta corrida na Itália, a Federação Internacional de Autombilismo (FIA) proibiu a utlização deste recurso para tentar equilibrar os treinos de classificação e o campeonato.

O recorde anterior da pista – e também de volta com maior velocidade média da F1 – era de 1:19.119 (com velocidade média de 263.587 km/h), marca estabelecida em 2018 por Kimi Raikkonen, então piloto da Ferrari.

O finlandês Valtteri Bottas, também da Mercedes, ficou com a segunda posição no grid de largada, seguido pelo espanhol Carlos Sainz, da McLaren. O GP da Itália começa às 10h10 de domingo (6).

“Performance fantástica da equipe hoje, inclusive em relação ao timing para nos colocar na pista. Eu realmente precisava de uma volta limpa e acho que consegui isso duas vezes”, disse Hamilton, após o treino.

“[A performance do] Valtteri estava muito, muito perto, me empurrando. Fiz algumas mudanças no decorrer da classificação, então estava um pouco nervoso para saber se era a coisa certa e se funcionaria.”

Hamilton é um dos pilotos mais bem pagos do esporte. Seu contrato com a Mercedes termina no fim de 2020 e, até o momento, ainda não foi renovado.

Hamilton estabeleceu recorde do Circuito de Monza: 1:18.887

Com tempo de 1:18.887 e velocidade média de 264,362 km/h, Hamilton estabeleceu também o novo recorde do Circuito de Monza

Quanto custa a operação de uma equipe vitoriosa na F1? No caso da Mercedes, a resposta foi divulgada neste sábado (5) com a publicação do balanço de 2019 da equipe: £ 333 milhões (equivalentes a R$ 2,3 bilhões).

Com o título de Hamilton e a vitória também entre os construtores no ano passado, a equipe conquistou sua sexta dobradinha na principal categoria do automobilismo.

Em 2019, a Mercedes venceu 15 das 21 corridas, incluindo 9 etapas com seus pilotos nas duas primeiras posições. Combinados, Hamilton e Bottas estiveram no pódio em 32 ocasiões.

Ainda de acordo com o balanço, a equipe obteve um lucro após impostos de £ 14,7 milhões (R$ 103,5 milhões), aumento de 16,6% em relação ao lucro de £ 12,6 milhões (R$ 88,7 milhões) do ano anterior.

As contas da empresa mostraram ainda que a Mercedes teve uma participação de 23,6% na cobertura da televisão da F1, gerando um Valor Cumulativo de Publicidade na Televisão (AVE, em inglês) de US$ 5,4 bilhões (R$ 28,6 bilhões) para seus parceiros comerciais.

A partir de 2021 a Fórmula 1 terá um limite de orçamento de US$ 145 milhões (cerca de R$ 768 milhões) como parte das medidas destinadas a criar uma competição mais nivelada para as 10 equipes, bem como um futuro mais sustentável para a categoria.

Os salários dos pilotos e as despesas de marketing, no entanto, não serão afetados por esse limite.

 

(Com informações da Reuters)

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