Fernando Rufino conquista Prata no Campeonato Mundial no Canadá

Os brasileiros Igor Tofalani e Fernando Rufino (MS) conquistaram o ouro e a prata, respectivamente, na prova VL2 200 m na manhã deste sábado, 6, no Campeonato Mundial de canoagem. Neste último dia de disputas em Halifax, no Canadá, também entraram na água para as disputas das finais Adriana Azevedo, Giovane Vieira de Paula e Mari Santili.

O Brasil termina a sua participação na competição no terceiro lugar no ranking geral de medalhas com um ouro, duas pratas e um bronze, atrás da Inglaterra e da Ucrânia.

A dobradinha brasileira no VL2 200 metros foi formada por Fernando Rufino e Igor Tofalini que estavam lado a lado na raia. No final, Tofalini superou o atual campeão paralímpico com o tempo 51s67, apenas 33 centésimos a frente do Cowboy de Aço que ficou com a prata.

“Quero agradecer toda a nossa equipe, o nosso treinador Thiago Puppo, Felipe, galera de Ilha Comprida, o pessoal de Londrina no Paraná, minha esposa, meu filho que vai nascer, essa vitória é para todos vocês”, dedicou Tofalini.

“Nós já vínhamos brigando desde os treinos, a nossa preparação foi um pouco curta, mas ano que vem vamos estar bem melhor, atleta de verdade é o que veste a camisa faz acontecer. A “veiarada” do rodeio está firme na remada”, disse Rufino.

O Brasil também esteve presente em outras finais na manhã deste sábado com Adriana Azevedo no KL1 200 m, que ficou em sétimo lugar com o tempo de 57s96 Giovane Vieira de Paula também ficou na sétima posição depois de completar a prova em 49s77 do VL3 200 m. Já Mari Santilli foi a oitava colocada no KL3 200 m (50s41).

Ao todo, o Brasil conquistou quatro medalhas no Mundial: uma de ouro com Tofalini; duas pratas com Fernando Rufino e Luis Carlos Cardoso (KL1 200 m); bronze com Mari Santilli no VL3 200m. 

“Um trabalho em equipe muito forte e com muito aprendizado com os resultados que a gente vem obtendo. Com ou sem medalha nosso foco é aprender com os resultados para buscar mais medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024”, comenta Fátima Fernandes, supervisora da canoagem paralímpica na Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).

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