Feminicídio é descartado como causa de morte de mulher achada na rua

As primeiras análises periciais indicam que as agressões sofridas por Leonida Freitas, de 47 anos, não resultaram na morte dela, ocorrida na manhã desta quarta-feira, dia 17 de março. Com isso, a Polícia Civil de Campo Grande descartou o crime de feminicídio. Porém, o marido da vítima, Sebastião Rodrigues de Freitas, de 71 anos, suspeito de ter agredido a mulher, no último domingo (14), será investigado por lesão corporal.

Mesmo assim, a morte de Leonida, registrada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitária) Cepol como morte a esclarecer, segue sendo investigada.

Conforme esclareceu a delegada Maira Pacheco Machado, da DEAM (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher), o médico legista responsável pela perícia confirmou que a causa da morte não teria sido provocada pelas lesões sofridas no fim de semana. De acordo com o site Campo Grande News, o laudo oficial ainda será confeccionado, mas a suspeita é de que a causa tenha sido por embolia pulmonar.

As investigações da morte de Leonida ficarão a cargo da delegacia da área. Já as lesões sofridas pela vítima, tendo o marido como principal suspeito, serão investigadas por equipe da DEAM.

Ainda segundo a delegada, até o momento, nenhum familiar da vítima compareceu a especializada para maiores informações, porém, após registro de boletim de ocorrência por lesão corporal, pessoas próximas a Leonida serão intimadas a prestar depoimento.

Caso

Nesta manhã, Leonida passou mal, foi para a rua pedir socorro, caiu e morreu. O caso aconteceu na rua Dom Fernandes Sardinha, no Jardim Los Angeles, em Campo Grande. Segundo a família da vítima, o “mal súbito” aconteceu dias após ela ser espancada a vassouradas pelo marido.

Como havia suspeita de feminicídio, a Polícia Militar, a primeira a chegar no local, cogitou a levar o caso para a Deam, mas como não havia testemunhas sobre a agressão informada pela família de Leonida, a equipe policial foi orientada a registrar o caso como morte a esclarecer na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Cepol.

O Corpo foi levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico. Se o exame confirmar que a morte foi causada por agressões, o marido passará a ser investigado pela delegacia da mulher.

 

fonte: Conteúdo ms

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