Fahd Jamil segue detido em cela do Garras fazendo uso de equipamento pra oxigenoterapia, diz defesa
Fahd Jamil de 79 anos passou a noite em uma cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), depois de se entregar nesta segunda-feira (19) após passar cerca de 10 meses foragido desde que foi alvo de uma das fases da Operação Omertà.
Segundo o advogado de defesa, Gustavo Badaró, Fahd está fazendo uso de medicamento necessários, bem como utilizando equipamento para o tratamento de oxigenoterapia, enquanto está detido em uma cela do Garras. Ainda de acordo com o advogado o pedido para prisão domiciliar já foi feito. A alegação da defesa seria a debilidade do réu, que apresenta problemas de saúde e que teriam se agravado desde a última negativa de prisão domiciliar, em dezembro de 2020. Fahd Jamil tem enfisema pulmonar, hipertensão, diabetes, não consegue tomar banho em pé, precisa de atendimento e cuidados e de oxigênio constante.
Quando se entregou nesta segunda (19), Fahd divulgou uma carta alegando sofrer ameaças de morte e perseguição. Segundo a polícia, as ameaças seriam por parte do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Omertà III – Armagedom
O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), são crimes como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.
Com isso, naquele dia 18 de junho foram cumpridos pelo Garras, com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e GPA (Grupo de Policiamento Aéreo) 18 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária. Também houve 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, Ivinhema e, com o apoio do Gaeco de São Paulo, em Peruíbe.
fonte: Midiamax