Eduardo Riedel ressalta papel de transformação do esporte como os Jogos Escolares

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Secretario visitou todos os locais das provas
    O esporte tem grande potencial de socializar indivíduos das mais diferentes classes, religiões, credos, etnias, gêneros, entre tantas outras diferenças. Além disso, é ferramenta de oportunidades e tem o poder de transformar vidas, oferecer um futuro melhor ou até mesmo formar cidadãos dignos para a sociedade. Nos Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul é possível observar tudo isso em alguns dias de provas e a importância dada por centenas de crianças e jovens de diversos municípios à competição.

Fã assíduo de esporte e praticante habitual, o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, fez questão de observar de perto mais uma edição do maior evento esportivo-escolar do estado, realizado no sábado e domingo (21 e 22), com etapa das modalidades individuais de 12 a 14 anos. “O esporte é um grande vetor de desenvolvimento para nossa sociedade e é tratado como política pública fundamental em Mato Grosso do Sul, porque é transverval e reflete de modo direto na educação, na cultura, segurança, economia e oferece qualidade de vida”.

Com adoção de medidas severas de biossegurança e testagem total dos envolvidos, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Mato Grosso do Sul foi um dos primeiros estados a retomar os Jogos Escolares. “Nos Jogos é impressionante ver todos os atletas ávidos por retornar às atividades. Isso só foi possível porque Mato Grosso do Sul lidou seriamente com a pandemia, avançou na imunização da população e realizou mais um evento conduzindo seriamente os protocolos. A Fundesporte está de parabéns”.

Em 2015, os Jogos Escolares passaram por uma revolução, dando dignidade a alunos-atletas, técnicos, árbitros e dirigentes esportivos. A iniciativa foi proposta pelo secretário Eduardo Riedel, ainda à época titular da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), a qual a Fundesporte é vinculada, e atualmente é uma marca no coração de centenas de jovens.

A garotada, que hoje conta os dias para o começo da competição, passou a ficar hospedada em hotéis, saindo do desconforto de alojamentos montados em escolas; tem alimentação balanceada e acompanhada por nutricionistas, realiza ações sociais e em prol do meio ambiente, pode se divertir com o Centro de Convivências e desenvolver suas habilidades em espaços esportivos de excelência, selecionados criteriosamente pela organização da Fundesporte. Tudo isso reflete no desempenho escolar e na dedicação nos treinos no contraturno das aulas.

“Pensamos na transformação dos Jogos Escolares ainda em 2015 junto ao diretor-presidente Marcelo Miranda, e o melhor: colocamos em prática. Hoje, Mato Grosso do Sul serve de modelo para o resto do país em termos de organização, é um evento muito esperado todos os anos pela comunidade esportiva, principalmente pela excelência”, frisa Eduardo Riedel.

Profissional de Educação Física e por muitos anos técnico de handebol, o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Miranda, relembra como era a estruturação dos Jogos e compara com o “boom” nos últimos anos. “Fui técnico e já viajei muito para Jogos Escolares com as delegações. Lembro até hoje da precariedade dos alojamentos oferecidos, tínhamos que tomar banho em pias de banheiro das escolas, sem contar a falta de alimentação adequada para os alunos que davam a vida nas provas”.

“Assim que assumimos a Fundesporte, uma das primeiras metas era reestruturar por completo os Jogos. O governador Reinaldo Azambuja e o Riedel prontamente abraçaram a ideia, por uma questão de respeito e valorização ao esporte. É um legado de qualidade na principal competição do estado e é impossível visualizar os Jogos voltando a ser como antes”, finaliza Miranda.

Os Jogos

Os Jogos Escolares da Juventude de Mato Grosso do Sul retornaram totalmente presencial em 2021, primeiro com realização da etapa da faixa etária de 12 a 14 anos dos esportes individuais, no último fim de semana, em Campo Grande. As disputas aconteceram em oito modalidades: atletismo, badminton, ciclismo, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia e xadrez, nos gêneros masculino e feminino. A competição foi válida como seletiva estadual para os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), que ocorrerão de 29 de outubro a 5 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ).

Em formato reduzido por conta da pandemia, mais de 280 alunos-atletas participaram, oriundos de 24 municípios: Amambai, Anastácio, Aquidauana, Aral Moreira, Caarapó, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Guia Lopes da Laguna, Itaporã, Jardim, Maracaju, Naviraí, Nioaque, Paranaíba, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, Sonora, Três Lagoas e Vicentina. Em tempos normais, a competição reúne até seis mil estudantes-atletas, impulsionando o setor econômico, principalmente hoteleiro, alimentício e de transporte.

Com assessoira

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