‘Diácono da igreja’: avô é acusado de estuprar neta de 6 anos em Campo Grande

Avô de 66 anos, diácono de uma igreja, é acusado de estuprar a neta quando ela tinha 6 anos, em Campo Grande. Hoje a vítima tem 13 anos. Mudanças de atitudes e relatos do abuso levaram os pais a registrar boletim de ocorrência contra o familiar, que teria cometido os atos na própria casa.

Conforme o boletim de ocorrência, toda a situação foi descoberta em um almoço de família na casa do avô, no último sábado (17), quando ele passou a dizer que ‘autores de estupro não são culpados, que as culpadas são as mulheres’, momento que a adolescente deixou a mesa, se dirigiu até um quarto e desabou em choro.

Já na própria casa, a menina decidiu contar aos pais que, enquanto esteve na casa dos avós maternos, quando tinha 6 anos, o avô passou a praticar abuso sexual contra ela por dois meses. Conforme a vítima, o autor abaixava suas roupas para passar a mão nas suas partes íntimas.

 

Ao TopMídiaNews, o pai da adolescente, de 45 anos, contou que percebeu atitudes estranhas no comportamento da filha entre os 10 e 11 anos e explicou que a menina tinha um ódio exacerbado pelo gênero masculino. “Não dava para entender o ódio”.

O pai ainda relembra que, na presença do sogro, a filha demonstrava um comportamento estranho e passava a ter medo e nojo do avô, evitando sempre ter contato com o autor do abuso. A menina então passou a lutar pelos direitos feministas.

Após saber da situação, o pai contou que chegou a desconfiar de alguns cunhados, mas a sua filha sempre foi incisiva nas respostas, alegando que “esse mal, eles nunca fizeram comigo”. Procurando entender a situação, o pai verificou o celular da filha e encontrou imagens de mortes e relatou, também, que a adolescente tentou suicídio.

O pai lembra que, por conta do ato, a filha está passando por tratamento psicológico para superar o trauma.

 

O suspeito do estupro apenas nega e diz que tudo não passa de invenção, que a calúnia teria partido do pai da menina. Porém, foi a menina que relatou a situação à polícia.

O caso foi registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), que segue com a investigação do caso.

Fonte: Conteúdo ms

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