Delegado diz que há provas cabais contra os Name
Para o delegado Fábio Peró, que atua na Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) e que conduziu a Operação Omertà – responsável pela prisão dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, além de vários funcionários da família –, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul tem duas provas “cabais” de que pai e filho seriam os donos de arsenal encontrado em uma casa no Bairro Monte Líbano, no ano passado.
“Há duas provas cabais que provam que eles são os donos das armas, que é o contrato da casa no nome dos dois e mensagens trocadas entre funcionários deles cobrando as armas”, declarou o delegado.
Na quarta-feira (27), a 1ª Vara Criminal de Campo Grande ouviu os réus no processo que trata sobre as armas encontradas após prisão do ex-guarda civil Marcelo Rios, em maio do ano passado. Entre os itens apreendidos estavam dois fuzis AK47, quatro carabinas 556 calibres .12 e .22 e um revólver 357, silenciadores de armas (supressores de ruídos), carregadores e pistolas.
Durante depoimento, Rios disse que a arma não era dele nem dos Name, para quem trabalhava na época. Segundo ele, o arsenal seria do motorista Juanil Miranda, que foi apontado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) como um dos pistoleiros do grupo de extermínio que seria chefiado por Jamil Name e pelo filho.
(Correio do Estado)