De autoria do deputado Eduardo Rocha, em junho há a Semana de Enfrentamento e Combate ao Crack em MS
Por proposição do deputado Eduardo Rocha, desde o ano de 2011, quando foi apresentado, aprovado e sancionado, há a Lei estadual 4.032/2011, que institui a Semana de Enfrentamento e Combate ao Crack em Mato Grosso do Sul, a ser realizada no mês de junho, mais precisamente na terceira semana do mês.
O intuito, desde então, segundo a justificativa da Lei, desde sua criação, é de que esta data sirva para que o poder público, assim como os órgãos específicos, realize eventos para debater o tema, palestras nas escolas, entre outras ações, com único objetivo de conscientizar a população em geral, a cerca dos nefastos efeitos que essa droga causa no organismo, e ainda destruição das famílias.
Após este projeto se tornar lei, o deputado organizou diversas audiências públicas pelo Estado, e visitas em escolas, onde reunia especialistas para discutir o tema e assim alertar a população, em especial os mais jovens. Infelizmente, em função da pandemia, estas ações não puderam ser mais realizadas.
De acordo com o parlamentar, desde quando propôs o projeto, que por sinal foi o seu primeiro, já que havia sido eleito para seu primeiro mandato em 2010, na época o crack, assim como outras drogas ilícitas, já faziam estragos nas pessoas, e infelizmente, ainda é uma realidade, que só aumenta.
“Esse sempre foi um tema que me incomodou. As drogas. E o crack ainda mais, pela sua agressividade em quem a utiliza. Ao ser eleito, logo pensei em algo que pudesse alertar e tentar diminuir as vítimas deste mal. Acho que se todos fizessem algo para ajudar o outro, o mundo seria melhor. Espero que em breve possamos retomar nossas atividades e então voltar a debater este tema de tamanha relevância”, afirmou Eduardo Rocha, primeiro vice-presidente da ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
O projeto foi apresentado em março de 2011 e sancionado em maio do mesmo ano.
Dados
Segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios), 85,44% dos municípios do Brasil têm problemas relacionados ao consumo de Crack.
Em pesquisa realizada pela confederação, no ano passado, em que dentre os 5.568 municípios do país, 1.599 participaram, destes a circulação de crack foi apontada, especificamente, 73,80% apontaram a circulação de crack.
Entre estes pesquisados, em Mato Grosso do Sul, dos 79, 33 participaram, onde também relataram alto índice de uso da droga.
Falando sobre as apreensões, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) tirou de circulação, de janeiro a novembro do ano passado, mais de 707 toneladas de drogas em Mato Grosso do Sul.
O aumento é de 103% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram apreendidas pouco mais de 348 toneladas de drogas.
Deste total de drogas interceptadas, a maioria, mais de 693 toneladas, é de maconha, em seguida vem outras drogas como, de cocaína são 2,3 toneladas, de pasta base mais de 1 tonelada, haxixe 341,1 quilos e crack 36,8 quilos.
Crédito: Mariana Anjos / Assessoria dep Eduardo Rocha
Foto: ASCOM / ALEMS