Covid-19: Brasil soma 552 novas mortes, o menor número desde o fim de maio
O Brasil registrou 552 óbitos por Covid-19 neste domingo, 28. Com as mortes confirmadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass. A doença já vitimou 57.622 pessoas. Com o adendo de 30.476 novos casos registrados neste domingo pelo órgão, o país soma 1.344.143 casos confirmados. Se comparados os dois últimos domingos – dias 21 e 28 de junho -, o número de óbitos registrados em 24 horas caiu 12,6%, mesmo com a subnotificação registrada aos fins de semana, visto que o país havia somado 632 mortes há sete dias. É o menor número de óbitos registrados desde o dia 31 de maio, quando morreram 480 pessoas em decorrência da doença. A taxa de incidência da doença está em 639,6 a cada 100 mil habitantes, enquanto a letalidade da doença é de 4,3% dos infectados.
São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pará e Maranhão são, respectivamente, os estados mais atingidos pela pandemia. São Paulo registra mais de 271 mil casos, com o alastramento da doença pelo interior do estado. Os indicadores utilizados para dar vazão ao plano de reabertura apontam comprometimento as regiões de Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba, Registro, Ribeirão Preto e Franca. No Rio, o prefeito Marcelo Crivella anunciou, na sexta-feira 26, a liberação do comércio de rua na cidade a partir deste sábado. No dia seguinte, anunciou que as partidas de futebol realizadas na cidade poderão receber torcedores, limitados a um terço da capacidade dos estádios.
O governo federal anunciou neste sábado que firmou um acordo de cooperação com o Reino Unido para o desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina para Covid-19, do laboratório AstraZeneca e da universidade de Oxford. Com o acordo, a vacina será fabricada no país. O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. Se a vacina se mostrar segura e eficaz, serão produzidas outras 70 milhões de doses no valor estimado de 2,30 dólares por dose.
Correção: Ao contrário do informado anteriormente, o número de mortes acumuladas na semana não caiu 9,9% comparativamente entre esta e a semana anterior. O dado de queda não levava em consideração os novos óbitos confirmados. A informação foi corrigida.