Costa Rica sai de 1° Lugar no Brasil em Gestão Fiscal para a posição de 579°, aponta novo Índice FIRJAN
Vergonha Nacional! Costa Rica tem pior gestão financeira dos últimos 10 anos; Índice Firjan mostra que em 2020 a cidade era 1° Lugar no Brasil e no MS, mas de acordo com a nova avaliação, em 2021 despencou para 552° no País e em 2022 para 579°
O Município de Costa Rica/MS que já foi reconhecido nacionalmente como uma das cidades mais bem administradas do Brasil e do Estado de Mato Grosso do Sul, vive uma profunda crise financeira e segue ladeira abaixo, conforme o IFGF – Índice Firjan de Gestão Fiscal – criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – para medir a eficiência da gestão municipal.
No dia a dia, a decadência administrativa pode ser vista e sentida diretamente pela população que sente a má qualidade dos serviços oferecidos, mas agora essa triste realidade está confirmada por meio de estudos técnicos feitos pela Firjan.
Há 10 anos, ou seja, desde 2013, a Firjan avalia o desempenho financeiro dos municípios brasileiros. O estudo usa o IFGF – Índice Firjan de Gestão Fiscal, que considera fatores como Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos.
E para a tristeza da população de Costa Rica, a cidade que já foi exemplo de Gestão Fiscal no Brasil e no Estado, inclusive emplacando matéria no Jornal da Globo (Clique Aqui e assista) e Jornal Hoje (Clique Aqui e assista), saboreou os anos de glória somente até 2020, quando ficou novamente em 1° Lugar tanto no Brasil quanto em Mato Grosso do Sul, feito que se repetiu em 2018.
E ainda, no período de 2013 a 2020 Costa Rica veio melhorando significativamente, saindo da 100° posição nacional para o 1° Lugar em 2018 e 2020 sendo exemplo de melhor Gestão Fiscal no Brasil. Já no Estado, por 6 anos foi 1° Lugar (2014, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2020). Confira no gráfico ao lado.
De acordo com os dois últimos ranking divulgados pela Firjan, a gestão das contas da Prefeitura Costa Rica, administrada pelo prefeito delegado Cleverson Alves dos Santos (PP), chegou em 2022, no pior patamar já registrado nos últimos 10 anos, ou seja na 579° posição Nacional e 15° em Mato Grosso do Sul. Em 2021 também não foi diferente e amargou o primeiro tombo, chegando a posição de 552° no Brasil e na 13° no Estado.
Esse cenário de deterioração das finanças do município, segundo o IFGF, começou em 2021, devido ao baixo grau de Investimentos com nota 0.5786 e consequentemente em 2022 pela Liquidez baixa capacidade de investimento com nota 0.4789.
O estudo da FIRJAN alerta para a necessidade de uma gestão fiscal responsável e transparente, que garanta o equilíbrio das contas públicas e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Confira o gráfico ao lado dos últimos anos que mostra a evolução do Ranking de Costa Rica no IFGF desde 2013, ou se preferir Clique Aqui e veja os dados no site oficial da FIRJAN.
Estudo
Conforme o site oficial da Firjan, nesta edição do estudo foram analisadas as contas de 5.240 municípios, com dados oficiais de 2022 – últimos disponíveis. A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal – determina que até 30 de abril de cada ano as prefeituras devem encaminhar suas declarações referentes ao ano anterior à STN – Secretaria do Tesouro Nacional. De acordo com a Firjan, até 11 de julho de 2023, quando as informações foram coletadas, os dados de 328 prefeituras não estavam disponíveis ou apresentavam inconsistências que impediram análise.
O indicador de “Liquidez” mostra que as cidades apresentam nível de liquidez difícil ou crítico, ou seja terminaram o ano de 2022 sem recursos suficientes em caixa para cobrir as despesas que foram postergadas para este ano.
Já o indicador de “Investimentos” revela que não representam nem 5% da receita. A Firjan sinaliza que isso significa menos recursos direcionados para o custeio de materiais básicos em escolas e unidades de atendimento à por exemplo.