Contrato de naming rights da Arena é aprovado e Corinthians já pode receber pagamento

Após dois meses do batismo da Neo Química Arena, os cotistas do “Arena Fundo” aprovaram “por unanimidade e sem quaisquer ressalvas” o contrato de naming rigths do estádio do Corinthians, em Itaquera. A aprovação abre caminho para que a Hypera Pharma inicie o pagamento dos valores firmados na negociação, que chegou a R$ 300 milhões em 20 anos.

A votação foi realizada na manhã da segunda-feira, na sede da BRL Trust, administradora do “Arena Fundo”, após assembleia geral extraordinária reunir todos os cotistas. A aprovação dos documentos já havia sido discutida na última quinta-feira e restava apenas a formalização da aceitação dos integrantes do fundo imobiliário.

Com a validação do contrato, o Corinthians já pode receber os valores negociados. A venda dos naming rights da arena foi fechada em R$ 300 milhões. Esse montante será pago pelos próximos 20 anos. Ou seja, a equipe alvinegra deve receber cerca de R$ 15 milhões anualmente da Hypera Pharma, pouco mais de R$ 1 milhão por mês. A ideia nicial do clube era vender o nome do seu estádio por R$ 400 milhões.

Metade de valor aceito, correspondente à próxima temporada, deve ser direcionado ao pagamento de dívidas oriundos da construção do próprio estádio em São Paulo. A Caixa Economica Federal ainda cobra R$ 536 milhões do Corinthians. Por enquanto, esse valor está suspenso e aguarda um acordo extra judicial.

O clube atravessa densa crise financeira e já acumula o maior déficit de sua história. Segundo o balanço de 2019, os débitos do Corinthians giram em torno de R$ 195,4 milhões. O Conselho Deliberativo do Clube, contudo, ainda não aprovou esses números. A apreciação do demonstrativo será feita na semana seguinte à eleição presidencial, marcada para o dia 28 de novembro.

Ata da reunião que aconteceu nesta segunda-feira para a aprovação do contrato de naming rights. © ReproduçãoAta da reunião que aconteceu nesta segunda-feira para a aprovação do contrato de naming rights

 

fonte: Estadão

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