Conjuminando de mamando a caducando com Barbosires
C onjuminando até hoje está estonteado e matutando para encontrar motivos ou razões plausíveis para se aceitar os números divulgados pelos institutos de pesquisas que junto à opinião pública estão completamente desacreditados com raríssimas palavras de crédito.
O deputado reeleito João Henrique Catan (PL/foto acima), em boa hora tomou as dores do povo e na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) solicitou a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar irregularidades e distorções dos tais institutos fantasmas ou fantasiosos. Nós, em edições anteriores da coluna, nas entrelinhas já havíamos alertado aos eleitores, nossos leitores, para o perigo que estávamos expostos e, infelizmente, se não forem bloqueados estes caminhos e outros que cercam os pleitos eleitorais, nós estaremos correndo riscos muito maiores no segundo turno.
N ossas autoridades do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) devem cercear todas as possíveis fraudes e ações que possam vir a mudar a intenção de voto dos eleitores que desejam eleições realmente democráticas e justas e não desvios de votos para este ou aquele lado.
J á os presidenciáveis Jair Messias Bolsonaro (PL/foto acima) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também devem exigir de seus liderados que estão comandando o segundo turno para que eles não abusem praticando atos para beneficiá-los, pois, agindo em contrário, estarão sendo coniventes com os crimes eleitorais.
U ma das grandes surpresas das eleições em Campo Grande foi a derrota de André Puccinelli (MDB/foto acima), político experiente e testado nas urnas em outras eleições. Apesar dos mandatos de deputado estadual, deputado federal, prefeito de Campo Grande e governador do Estado, ele teve votação pífia, realmente muito inexpressiva pelo seu currículo político.
M uita gente ainda está se perguntando: o que será que aconteceu com Ciro Gomes (PDT/foto acima), também experimentado político, para que ele tivesse menos votos do que a nossa neófita política, em nível nacional, Simone Tebet (MDB) que, mesmo abandonado pelo próprio partido, peitou os coronéis, fez bonito nos debates, mas sonhou muito alto precipitadamente.
I ndiscutivelmente, a eleição presidencial começou agora e quem se articular melhor (se não houver maracutaia) chegará à Presidência. Qualquer bobeira de um dos candidatos levará o outro ao ponto mais alto do pódio.
A mulher brasileira, com muita luta e fibra, conseguiu aumentar a representatividade no Congresso Nacional levando novas legisladoras com um destaque especial para a atual deputada federal Tereza Cristina (PP/foto acima), ex-ministra da Agricultura, que se elegeu senadora com uma das maiores votações proporcionais em todo o país. Foram mais de 850 mil votos dados a Tereza, enquanto os dois candidatos que foram para o segundo turno não atingiram 400 mil votos cada.
N ão damos maior destaque às senadoras do MS, Simone Tebet e Soraya Thronicke (foto acima), porque a primeira não teve o apoio do seu partido e a segunda porque figurou como candidata, mas não estava preparada para tal, motivo pelo que teve pouquíssimos e minguados votos, não atingindo 1% em nível nacional e nem mesmo aqui em Mato Grosso do Sul. Na verdade, em Campo Grande ela teve votação menor do que o número com que alguns vereadores já se elegeram para a Câmara Municipal da Capital.
D eus queira que o segundo turno seja pacífico e o povo brasileiro eleja um candidato que seja capaz de defender os nossos princípios constitucionais, democráticos, cristãos e a honra da família. Que respeite e cultue o princípio de Deus: “Crescei e multiplicai”.
O pleito em Mato Grosso do Sul será disputado voto a voto. Conjuminando achou a posição tomada pelo presidente Bolsonaro correta, a de apoiar os dois candidatos, ou seja que vença o que o povo achar que é melhor para o Estado. A decisão do presidente é recíproca a Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) (foto acima) que apoiaram Bolsonaro no Estado desde o primeiro turno.
N os estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e outros menos expressivos, o candidato Lula (foto acima) está correndo atrás do prejuízo. No Norte e Nordeste Lula pensa que vencerá de lambada, mas como estamos duvidando do número de votos que ele teve lá, vamos aguardar para depois conjuminar.
Diario da serra de maracaju