Olá, tudo bem? Aqui é o Giorgio da Gazeta do Povo e, como nossos leitores já sabem, buscamos diariamente mostrar como andam as relações dos Três Poderes da República.
Se por um lado é evidente o desgaste entre o presidente Jair Bolsonaro e o Superior Tribunal Federal (STF), o relacionamento da Presidência da República com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, parecia apaziguado. Parecia.
Quando tiveram um encontro reservado, dia 14 de maio, Maia chegou a elogiar a hospitalidade de Bolsonaro e reforçou que precisavam “encontrar pontos que os unem“. Mas bastaram três semanas para o relacionamento “morde-e-assopra” recomeçar.
Na terça-feira (9), Maia e Bolsonaro trocaram indiretas acerca da continuidade do auxílio-emergencial a informais por mais dois meses – além dos três já aprovados. O Congresso se mostra favorável a manter os R$ 600 atuais. O governo federal quer baixar para R$ 300, por falta de verbas.
Segundo Bolsonaro, para manter o valor, seria preciso um projeto para reduzir pela metade o salário de deputados e senadores. Maia disse que topa reduzir os salários dos três poderes e do serviço público federal para manter o auxílio emergencial. Veja aqui as declarações.
Ou seja, o relacionamento entre Bolsonaro e Maia coloca em jogo o valor de quem depende do auxílio-emergencial, assim como a remuneração do funcionalismo público federal e, também, de empresários e empregados quando forem retomados debates sobre medidas econômicas na pandemia de coronavírus.
Correspondente da Gazeta do Povo nas Casas Legislativas, Olavo Soares conversou com o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), e traz outras informações de bastidores. Clique no botão azul e confira: |