Com participação de famosos, Feira Literária de Bonito será on-line
A sexta edição da Feira Literária de Bonito acontece nos dias 20, 21 e 22 de junho. A programação será inteiramente on-line. O tema da feira é semelhante às edições anteriores: “Literatura: palavra, mundo e imaginação”. A escolha desse tema vem para incentivar a quebra da zona de conforto e o encontro com outras culturas e histórias, tudo isso sem precisar sair de casa. Além disso, também relembra a importância da imaginação e da arte diante as difíceis circunstâncias atuais.
Durante esta edição, haverá a comemoração dos 15 anos do Menino Maluquinho, personagem de Ziraldo. Além disso, a programação também conta com o encontro com autores e autoras da literatura brasileira e sul-mato-grossense contemporânea, como Conceição Evaristo, Marcelo Labes e Ilan Berman. Toda programação será transmitida pelo canal do Youtube da feira.
“Para compor todo esse universo de forma virtual, contaremos com profissionais de várias cidades de diferentes regiões brasileiras e fechando as atividades diárias, um show musical. Teremos também as presenças de Elisa Lucinda, Antonio Pitanga e Paulo Betti falando sobre o momento em que estiveram na Feira Literária de Bonito e sobre literatura”, detalhou a curadora da FLIB, Maria Adélia Menegazzo, durante encontro on-line de abertura realizado na última terça-feira.
Lançamento aconteceu na terça-feira passada, também virtualmente. (Foto: Divulgação)
Lançamento aconteceu na terça-feira passada, também virtualmente. (Foto: Divulgação)
Nesse lançamento ficou firmado o que o evento será mesmo transmitido do próprio município. “Neste ano, damos prosseguimento, então, ao projeto de formação de leitores para a literatura por meio de palestras sobre a literatura e o universo infantil, sobre a importância de ler e de contar histórias, como fazer a mediação oral em sala de aula virtual, a mediação de leitura na educação infantil, além de contação de histórias, teatro e mamulengo”, complementa a curadora.
Para o diretor de cultura Lelo Marchin, a Flib é um “sopro na alma” do intelecto de um povo que está cansado. “Em tempos difíceis como o que estamos passando, a literatura mostra que já tivemos no passado outras pandemias e que sobrevivemos e tudo seguiu normal. Isso me enche de esperança, de que loguinho, poderemos aglomerar de novo, mesmo que o ceticismo diga que nunca mais será igual”, expressa.