Com ameaçam paralisação de motoristas, Consórcio condiciona reajuste salarial ao aumento da tarifa

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Motoristas do Consórcio Guaicurus, responsáveis pelo transporte público de Campo Grande, podem paralisar as atividades na próxima segunda-feira (25) caso não haja reajuste salarial. A categoria reivindica 8% de aumento e alega que a data-base, 25 de outubro, já expirou.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG) afirma que as empresas condicionam o reajuste ao aumento da tarifa de ônibus, ainda não definido pela prefeitura.  O Consórcio Guaicurus alega ter sido surpreendido com a notícia da paralisação e aguarda posição da prefeitura para negociar, citando a necessidade de anuência do poder público para reajustes salariais, conforme a legislação.

A prefeitura, por sua vez,  afirma que o reajuste salarial  deve ser negociado entre sindicato e empresas, não sendo de responsabilidade do município.  Sobre o reajuste da tarifa, a prefeitura informa que o assunto está em discussão e será analisado pelo Conselho de Regulação no dia 25/11.

Este é o terceiro impasse entre as partes em menos de dois anos.  O Consórcio Guaicurus e a prefeitura travam uma batalha judicial  desde 2019,  com  diversas ações  envolvendo o reajuste da tarifa e a revisão do contrato de concessão. A concessionária  chegou a  entrar na justiça para obrigar o município a realizar o reajuste da tarifa em outubro, conforme previsto no contrato. Uma nova perícia judicial será realizada nas contas do Consórcio para avaliar a necessidade de reajuste.

CONTEUDOMS

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