Com 11 eleitos, cresce número de indígenas nas câmaras de vereadores em MS

Líder Guarani-Kaiowå, Inaye Lopes Gomes (a direita) foi eleita vereadora em Miranda. Na foto, ela participa de evento internacional outra liderança, Daniel Lemes Vasques. (Foto: Brasil Mongabay)

Com 11 representantes eleitos nas eleições de 2020, o número de indígenas a ocupar assentos nas câmaras municipais de Mato Grosso do Sul cresceu. Os povos Terena, Kaiowá e Guarani vão contar pelos próximos quatro anos com vereadores em nove municípios do interior. Campo Grande não elegeu indígenas.

Quatro indígenas foram eleitos em primeiro mandato: Jayson de Souza Guarani (PT) e Joanir Martins Guarani (PT), em Amambai; Inaye Lopes Kaiowá (PSD), no município de Antônio João; e Marcelo Quevedo Kaiowá (PSDB), de Douradina.

Os demais candidatos já haviam passado pela tribuna municipal. Cinco se reelegeram para o segundo mandato, nestas eleições. Dois deles voltaram para a Casa de Leis depois de alguns anos sem ocupar o cargo.

Sibele Faustino Terena (PTB), de Miranda, esteve como vereadora entre 2008 e 2012. Em 2021, vai voltar a ocupar o cargo no legislativo. Em Japorã, Dorival Velasques Guarani (PSD), ficou durante quatro anos da Câmara, entre 2012 e 2016 e volta em 2021 para mais quatro anos.

Com a reeleição, Sérgio Terena (PT), de Nioaque, Cleber Valiente Guarani (MDB), de Paranhos, e Eber Reginaldo Terena (PSDB), de Dois Irmãos do Buriti, devem emendarem o mandato.

Também em Dois Irmãos do Buriti, Eder Alcantara Terena (PDT), e Claudemiro Lescano Guarani (MDB), de Coronel Sapucaia, se preparam para cumprir o terceiro mandatos seguidos.

 

Os municípios que elegeram representantes contam com aldeias indígenas. Na Capital, apesar de cinco aldeias urbanas, a população não elegeu representantes indígenas nas eleições de 2020.

(Arte: Ricardo Gael)

(CAMPO GRANDE NEWS)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.