Olá, bom dia.
Para começar. A semana mal começou e a Organização Mundial de Saúde (OMS) suspendeu pesquisas com hidroxicloroquina para tratamento do coronavírus. A decisão ocorreu após a publicação, na revista científica Lancenet, na sexta-feira (22), de um estudo com 96 mil pacientes que aponta maior risco de mortalidade e arritmias cardíacas.
Por aqui, no Brasil, o Ministério da Saúde mudou o protocolo na última semana para ampliar o acesso ao medicamento, um dia após o pedido de demissão do ministro Nelson Teich. Neste domingo (24), em entrevista à Globo News, Teich fez um apelo: que conselhos de medicina e Ministério revejam suas políticas de oferecimento da cloroquina para tratamento da Covid-19, justamente pelo estudo divulgado sexta. “Não dá para deixar essa decisão na mão do médico”, disse.
O estudo da cloroquina a que OMS e Teich se referem foi realizado com pacientes internados em 671 hospitais pelo mundo. Mas e em pacientes não internados, casos leves e para uso preventivo, o remédio pode funcionar? Repórter de Saúde da Gazeta do Povo, Amanda Milléo conversou com infectologistas e virologistas que avaliam essas questões após a decisão da OMS sobre cloroquina. Confira: |