Campo Grande terá polo de testagem para identificar circulação de novas variantes
Campo Grande terá um polo para testagem do coronavírus no próximo mês. O polo deve servir como um centro de pesquisa, para identificar a circulação de novas variantes na Capital. Considerando o risco da variante delta, que é mais transmissível e está presente em estados vizinhos, o objetivo é identificar sintomas suspeitos e encaminhar amostras para análise.
O secretário José Mauro Filho contou sobre o novo polo de testagem, que deverá ser inaugurado na primeira quinzena de agosto. “Vamos ter esse polo de testagem sentinela, disponível como posto e observação de possíveis novas variantes. Teremos testes RT-PCR, será feito em parceria com a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco)”.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) divulgou que o polo será instalado no espaço do antigo museu Dom Bosco, em frente à praça do Rádio Clube. A ideia é ofertar 300 testes para demanda espontânea da população, ou seja, a pessoa com sintomas pode chegar e ser testada.
A secretaria reforça que, para realizar o teste, é necessário que tenha critérios, ou seja, o paciente deve estar entre o primeiro e o oitavo dia de sintomas. “Além de ampliar a oferta de testagem no município, a proposta é utilizar o polo como um centro de pesquisa para identificar circulação de variantes na cidade”, informou, em nota.
No caso de pacientes com sintomas característicos de determinadas variantes, as amostras serão encaminhadas ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) e depois para avaliação genômica do vírus fora do Estado.
Variante delta preocupa em MS
A determinação de lockdown na cidade de Chapadão do Sul na última semana chamou a atenção para o aumento de casos nos municípios de divisa em Mato Grosso do Sul. A variante delta começa a cercar MS e já está presente nos estados vizinhos, como Goiás, São Paulo e Paraná. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) demonstrou preocupação com aumento de casos nas cidades que fazem divisa com outros estados.
“A preocupação maior é porque nos estados vizinhos já existe a variante delta, em São Paulo, Goiás e no Paraná. Temos aí um percentual expressivo de casos novos em cidades perto das fronteiras com esses estados”, ressaltou Geraldo Resende no dia 23 de julho.
fonte: midiamax