Brasil estreia na competição em clássico regional nesta sexta-feira

Brasil está no grupo A com sede em Roterdã (Créditos: Divulgação)

A temporada 2021 da base brasileira no voleibol tem foco nos mundiais das respectivas categorias. E o primeiro desafio do calendário é o mundial sub-20 feminino, que está na vigésima primeira edição, e começa nesta sexta-feira (09.07), em duas sedes: Roterdã (HOL) e Kortrijk (BEL). O Brasil estreia com um clássico regional contra a Argentina, às 9h30 (hora de Brasília), pela primeira rodada do grupo A, na sede holandesa, com transmissão ao vivo pelo canal Volleyball World no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=Vbx1WKTfXcc).

A Argentina é um adversário tradicional das brasileiras, e, mesmo sem ter enfrentado a equipe do país vizinho recentemente, o técnico do time brasileiro, Hairton Cabral, está confiante no potencial do conjunto. Hairton também sabe que a ansiedade é um ponto de atenção para a partida.

“As meninas estão treinando bem, mas a estreia é sempre uma incógnita. Já conhecemos um pouco o adversário pela série de amistosos que fizemos ainda em 2018. Temos uma força grande em nosso conjunto, mas ansiedade na primeira partida é comum. Nesta primeira fase nosso foco é a classificação, e estaremos ligados até o último set, sabemos que não será fácil. Além das argentinas ainda enfrentaremos Ruanda, que é teoricamente mais fraco, e a Holanda, estamos confiantes para este começo”, disse Hairton.

A central Kátia, capitã do time brasileiro, está otimista para o primeiro compromisso no campeonato. A jogadora destaca a união e a perseverança do elenco verde e amarelo como fator importante na busca pelo resultado positivo.

“Estou muito otimista para a nossa estreia no Campeonato. Amanhã estrearemos com um dos clássicos do voleibol mundial, Brasil e Argentina. Temos em mente que a vitória será muito bem disputada, porém, estou vivenciando a entrega e perseverança desse time que está unido, focado, muito bem instruído e treinado, com espírito vencedor. Todos esses fatores me deixam muito confiante, agora é se preparar e colocar tudo em prática”, comentou Kátia.

O Mundial sub-20 feminino reúne 16 equipes divididas em quatro grupos com quatro seleções em cada, que jogam entre si na primeira fase. Os dois melhores de cada grupo se classificam para a etapa seguinte onde mais dois grupos de quatro participantes serão formados. Depois de novos confrontos dentro de cada grupo, os dois melhores em cada um avançam para as semifinais. A grande decisão será no dia 18 de julho. Na primeira fase, no grupo A, o Brasil enfrenta a Argentina, Holanda e Ruanda.

O Brasil vai ao Mundial com as levantadoras Maria Clara Albrecht Carvalhaes e Isis Simonetti; as centrais Kátia Larissa da Silva, Lívia Lima e Emilly da Silva Nunes; as ponteiras/opostas Emanuelle de Moura, Stephany Morete, Ana Luiza Rüdiger, Ana Cecília Lopes, Marcelle de Arruda e Carolina Grossi; e a líbero Letícia Moura.

A seleção feminina Sub-20 do Brasil tem um bom retrospecto em campeonatos mundiais nesta categoria. As brasileiras acumulam 13 medalhas ao longo da história da competição (seis ouros, cinco pratas e dois bronzes). Na edição passada, em 2019, as brasileiras ficaram com a sexta posição.

MUNDIAL SUB-20 FEMININO

Grupo A – BRASIL, Argentina, Holanda e Ruanda

Grupo B – Bélgica, República Dominicana, Sérvia e Porto Rico

Grupo C – Rússia, Turquia, Estados Unidos e Tailândia

Grupo D – Itália, Bielorússia, Polônia e Egito

TABELA GRUPO A

09.07 (SEXTA-FEIRA) BRASIL x Argentina – às 9h30 (hora de Brasília)

10.07 (SÁBADO) BRASIL x Ruanda – às 9h30 (hora de Brasília)

11.07 (DOMINGO) BRASIL x Holanda – às 17h (hora de Brasília)

HISTÓRICO DO BRASIL NO MUNDIAL SUB-20 FEMININO

13 MEDALHAS (6 ouros/5 pratas/2 bronzes)

1987 (Coreia do Sul) – Ouro

1989 (Peru) – Ouro

1991 (Tchecoslovaquia) – Prata

1995 (Tailândia) – Prata

1999 (Canadá) – Prata

2001 (Rep Dominicana) – Ouro

2003 (Tailândia) – Ouro

2005 (Turquia) – Ouro

2007 (Tailândia) – Ouro

2009 (México) – Bronze

2011 (Peru) – Prata

2013 (Rep Tcheca) – Bronze

2015 (Porto Rico) – Prata

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro

 

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