Black Friday deve injetar R$ 50 milhões na economia de Campo Grande
A megapromoção é famosa nos Estados Unidos, sendo realizada queima de produtos após o feriado de Ação de Graças, sempre a última sexta-feira de novembro, e foi incorporada ao calendário do varejo do Brasil em 2010, já tendo virado tradição.
Conforme a Prefeitura de Campo Grande, para este ano, a expectativa é de R$ 50 milhões em vendas, tanto no comércio do centro, quanto de shoppings e lojas de bairros.
“Para o consumidor, é um bom momento de comprar mais barato e, para o empreendedor, faturar. Então quem quer aproveitar e vender mais é hora de caprichar na sinalização dos produtos e no desconto. Preço bom sempre foi um dos grandes chamarizes do varejo”, pontua o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que em 2023, os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas e de móveis e eletrodomésticos deverão responder pela maior parte da movimentação financeira na data.
Os consumidores também aguardam por ofertas nos ramos de de hiper e supermercados e de vestuário, calçados e acessórios.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em todo o País, a Black Friday deve movimentar R$ 4,64 bilhões, registrando a maior movimentação financeira desde 2010.
Fraudes
Como muitas pessoas esperam pela data na expectativa de preços baixos, é comum muitos golpes ou até mesmo falsas promoções.
Para orientar os campo-grandenses, oProcon Municipal divulgou hoje pesquisa de preços de dez produtos que são muito buscados na data, para que o consumidor possa monitorar se houve aumento injustificado antes, para depois baixar na Black Friday.
A pesquisa, que durou cinco semanas, foi feita em lojas online e revelou variações significativas de preços em diferentes estabelecimentos.
Dentre os produtos, 31,5% tiveram alta no preço entre a primeira e a última semana de monitoramento, enquanto 44,3% tiveram baixa. Outros 24,2% não tiveram variação.
Além disso, foram identificados casos de possível propaganda enganosa ou informações falsas sobre descontos.
As práticas são ilegais e podem levar à aplicação de sanções aos estabelecimentos infratores.
Confira a pesquisa completa aqui.
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