Após ameaça de massacre, escolas poderão ter ‘botão do pânico’ em Mato Grosso do Sul
Tramita na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) o projeto de lei, que visa a instalação do botão de pânico nos estabelecimentos públicos de ensino do Estado. A proposta surge após ameaça de massacre em escola estadual.
O texto busca implementar o botão em local estratégico dos estabelecimentos de ensino, de fácil acesso e identificação, e deverá ser devidamente sinalizado.
Tanto funcionários, professores ou alunos em situações de perigo iminente poderão acionar o botão. O projeto considera situação de perigo, invasões, ameaças de atentados, atos de violência ou outras situações que coloquem em risco a segurança dos alunos e funcionários.
Ainda de acordo com o projeto, a partir do acionamento do botão de pânico, a polícia local deverá ser imediatamente deslocada para a escola, a fim de prestar a assistência necessária.
A nova lei, caso o projeto seja aprovado, ainda determina que as escolas deverão promover treinamentos regulares com os funcionários, professores e alunos para o uso correto do dispositivo, bem como para as emergências que possam ocorrer dentro do ambiente escolar.
O Poder Executivo será responsável pela regulamentação da lei, assim como as sanções pelo descumprimento e a previsão orçamentária necessária.
O projeto é de autoria do deputado Neno Razuk (PL). Clique aqui para ler o texto completo.
Ameaça de massacre em escola
Equipes do Batalhão de Choque e da Polícia Militar da área foram acionados para reforço em uma escola estadual, no Bairro Estrela do Sul, na última terça-feira (28), após ameaça de que ocorreria um massacre na unidade escolar.
Pai de um aluno contou que foi encontrado na porta do banheiro uma pichação, onde relatava que um massacre aconteceria nesta terça (28).
Com isso, policiais do Choque foram acionados para acompanhar a entrada dos alunos na unidade escolar.
Aluno com arma falsa em escola
Anterior a ameaça de massacre, um aluno causou pânico em uma escola estadual em Campo Grande ao ameaçar funcionários e colegas com um simulacro de uma arma. O jovem de 15 anos foi imobilizado pelo diretor.
Imagens gravadas mostravam os alunos em pânico nos corredores, gritando e uma correria pelo local depois do aluno mostrar a arma. Tudo aconteceu no intervalo das aulas. O aluno estava brigando com um colega, quando o diretor separou os dois.
Ataque em São Paulo
No dia anterior a mensagem de massacre em MS, um aluno matou uma professora de 71 anos e feriu outros cinco colegas com facadas na manhã desta segunda-feira (27) em SP (São Paulo). As informações foram confirmadas pela Polícia Militar.
De acordo com o Governo de SP, a professora morta é Elizabeth Terrero, de 71 anos. O crime aconteceu na escola estadual Thomazia Montoro, zona oeste da Capital. O adolescente tem 13 anos e foi apreendido pela polícia.
Um aluno disse que o garoto colocou uma máscara de caveira e esfaqueou a professora pelas costas.
MIDIAMAX